capítulo 79

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Continuação...

Chego na delegacia com expressão séria e sem paciência para qualquer pessoa que me contrariasse.
Luan estava lá para me controlar, e diferente de mim, ele estava com medo de acontecer alguma coisa comigo.

O delegado estava sentado, usando seu aparelho celular e logo ele toma um susto ao perceber que eu estava lá. Talvez o susto havia sido por eu ser ex do cara que eles prenderam ou por eu ser filha do próprio Awdrin.

— Olá, Mallu. - Ele dá um sorriso e levanta da cadeira.

— Olá, senhor...

— Gostaríamos de ver o Noah.

Luan diz e o delegado levanta á sobrancelha de forma que me irritou mais.

— O da pichação? - Ele pergunta quase rindo, e nós afirmamos com a cabeça. — Desculpem, eu não posso deixar. 

— Ah é? E por que não? - Cruzei os braços esperando uma boa resposta

— As ordens que eu recebi não favorecem a situação.   Até porque seu pai e seu tio não gostariam de saber que você está aqui querendo falar com o garoto.

— Vocês estão cometendo um erro, porque ele é inocente. - Digo e sento na cadeira. Sabia que iria demorar á vê-lo, e só sairia dalí com aquele objetivo.

— Você diz isso com tanta clareza, Mallu... Sabe que ele tem outros crimes por trás dessa mínima pichação?

— A justiça é uma droga, eu sei da história inteira!

— Você só deve saber da versão do garoto...

Ele diz e eu me exalto.

— o Noah não tem direito á um advogado, se quer?  EU PRECISO VÊ-LO!

A minha paciência havia esgotado, Luan se assusta, e já estava á engolir seco. Mas de repente, fui surpreendida com um grito semelhante  mais alto que o meu.

— NÃO, VOCÊ NÃO VAI!

Era o irredutível do meu pai, ele estava bem atrás de mim, com expressão de raiva, onde me viro e dirigo a palavra a ele.

— Mas é óbvio que eu vou!

— Mallu, baixa esse tom. Eu não criei minha filha para ficar atrás de um moleque na cadeia, e isso é só o mínimo que ele merece!

Ele diz e eu sinto vontade de arrancar meus próprios cabelos.

— Doutor, o Noah não tem direito á um advogado, o senhor não considera isto errado? - Luan pergunta calmante.

— Luan, veja bem... Ninguém gostaria de cuidar desse caso, você não sabe oque ele fez. - Meu pai diz olhando nos olhos de Luan e tenta cortar o assunto voltando ao falar com o delegado.

— Meu pai não se importaria de cuidar desse caso. - Ele põe a mão no bolso e faz a ligação que me contentei.

O pai do Luan era um advogado não tão famoso, mas que fazia o seu trabalho muito bem. O meu pai e eles eram amigos, mas mesmo assim, tive certeza que o pai do Luan faria justiça honestamente.

— Ele já está a caminho, vamos aguardar.

ele dá um pequeno sorriso, e eu ao ouvir aquilo, os  encarei de braços cruzados de forma desafiadora .

Esperamos por um bom tempo e finalmente ele dá as caras. 
Ele chegou e ambos se cumprimentam, ele me dá um beijo na bochecha e solta um elogio de sempre, de como eu estava bonita.
Eles iniciam uma conversa, e eu não parava de roer as unhas. O pai do Luan olhava toda a ficha dele, e parecia surpreso.

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