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XXX - 14

',Nota: Esse capítulo pode ser muito forte pra você que tem gatilhos com: violência, tortura, sangue e coisas do gênero, então se você não se sentir confortável lendo esse tipo de coisa, peço que pule para os próximos capítulos. ',

[P.O.V HYUNA]

Jungkook e eu estávamos ansiosos para a tortura mas assumo que eu estava mais, ele nunca gostou tanto como eu, ele nunca teve um motivo para fazer isso por conta própria, nunca o fez sozinho, acho que ele não mataria ninguém se eu não o tivesse influenciado.

- Ele se machucou muito? - perguntei assim que vim o sangue.

- Não mas vai - ouvi a risada do alfa.

Fechei a porta do porão, ninguém ia o ver ou ouvir alto que saísse dele mas sempre tem aqueles alfas que esquecem que aqui também tem quartos e saem caçando tudo que é lugar pra transar.

O porão estava mais organizado, o chão agora havia um ralo maior para ser mais fácil a remoção do sangue do chão, as prateleiras sumiram e deram lugar a armários embutidos, os dois sofás de couro deram lugar a uma cama king size e um paredão de tortura, tudo era cinza e preto, não podia ser muito escuro já que tínhamos que nos certificar de limpar tudo depois.

Mesmo após todas essas mudanças no porão que agora parecia uma suíte presidencial de qualquer hotel famoso pela sua ótima hospedagem, eu me sentia em casa, aquele era o lugar que eu tinha que estar, ao menos naquele momento.

Eu havia trabalhado muito naquele espaço já que... era praticamente um hobby meu, matar os que me devem.

Peguei sua ficha e comecei a ler em voz alta.

- Sr. Dak-Ho, 47 anos, 1,64 de altura, 89 quilos, casado, tem 3 filhos, um lindo cachorro, duas casas, é gerente em uma empresa de consultoria, sua cor favorita é preto e tem medo de... abre aspas "perder a sua família" - joguei a ficha na sua cara com força e felizmente consegui acertar, fez um leve rasgo em sua sobrancelha mas deixou metade do seu rosto vermelho - acho que é tudo... o que eu posso fazer com você hoje?

- POR FAVOR ME SOLTEM, ME SOLTEM, EU PAGO, EU FAÇO O QUE VOCÊS QUISEREM, NÃO ME MATEM, POR FAVOR, EU IMPLORO - Dak importou em meio a lágrimas e sangue.

- Porque não? - Jungkook perguntou fazendo carinho em seu rosto com uma barra de ferro.

- EU AMO MINHA FAMÍLIA, EU AMO MEU TRABALHO, PORRA, EU POSSO DAR DINHEIRO PARA VOCÊS, ME DIGAM QUANTO PRECISAM - Dak berrava.

Eu só consegui rir.

- Olha pro império que eu construí meu anjo, eu sou dona de uma das maiores casas de shows eróticos de Seul, eu sou dona de um dos maiores impérios de prostituição, porra, eu tô fazendo um prédio para os meus funcionários morarem, você acha mesmo? - fui em direção a ele - que o dinheiro - me pus na sua frente e aproximei meu rosto do dele - que você tem - me aproximei mais - vai fazer diferença na minha vida? - me afastei e dei um tapa forte em seu rosto que ficou marcado com minha pequena mão.

- POR FAVOR - ele caiu de joelhos no chão.

- Jungkook, algemas - ordenei e ele logo algemou o Dak.

- Isso vai durar a noite inteira - o alfa falou se afastando de Dak.

Fui em direção ao primeiro armário, minha pequena sessão sadomasoquista, nem se compara a que eu tenho em casa.

Fiquei em dúvida entre dois chicotes, um com um cabo verde, ultra fino ou um com pequenas bolinhas de metal, minha mãe sempre dizia "quando se tá em dúvida entre duas coisas, se puder, escolha as duas" ela falava isso em relação a pessoas também.