XXX - 15

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[P.O.V JUNGKOOK]

Hyuna já estava me dando nos nervos, eu precisava acabar com isso logo, várias lembranças passaram por minha cabeça, em todos esses anos de prostituição, eu nunca fui tão violentado ao ponto de me machucar gravemente mas ele machucou um dos meus... e isso ia ter volta.

Assim que ela saiu do quarto, eu peguei um bisturi velho que eu tinha usado a uns três anos atrás, enferrujado porém afiado, passei devagar no seu rosto.

- Você gosta? – passei mais uma vez aprofundando o corte.

O grito dele era irritante, a respiração... TUDO.

Levantei sua cabeça e passei o bisturi no seu pescoço, levemente.

Um fio de sangue logo manchou sua pele branca.

Arranquei sua camisa e passei o bisturi em uma linha reta, do seu pescoço até a sua entrada.

Ele gritava demais, nem era tanta dor assim.

Peguei uma mordaça e pus na sua boca, confesso que rasguei um pouco de suas bochechas para entrar melhor.

Quando eu finalmente ia começar a retirar os órgãos Hyuna chegou, fazendo um escândalo.

- JUNGKOOK, O QUE VOCÊ FEZ? – Ela gritou e fechou a porta atrás de si.

- Nada de mais aish, só uns cortes – dei um murro na caixa torácica dele para mostrar que ele tava vivo.

- Tome, beba, eu quero brincar também – ela falou com um sorrisinho irônico.

Peguei o copo de sua mão e bebi tudo de uma vez, eu queria voltar para a diversão logo.

Me sentei fiquei vendo ela abrir o peito do homem, puxando com as mãos mesmo, sua força era sobrenatural, Hyuna era muito forte para uma ômega.

Bocejei involuntariamente, ela viu.

- QUE PORRA É ESSA? TÁ COM SONINHO AGORA É? – ela brincou vindo com uma faca na minha direção.

- E-Eu, xiiii – minha cabeça pendeu pra trás.

Um sono, forte demais, invadiu o meu corpo, eu não aguentava mais, ficar acordado.

Apaguei em alguns instantes.

[...]

Acordei em um quarto de hospital, ah não, puta que pariu, de novo não, eu não quero ficar mais aqui.

Olhei vagarosamente para os lados, não havia ninguém, me levantei e fui até o banheiro, não havia nenhum fio ligado ao meu corpo, ao menos isso né.

Resolvi tomar um banho, meu cheiro estava ficando forte, o heat estava batendo na porta, eu precisava me aliviar de alguma maneira.

Vi um sabonete líquido de hortelã, aquilo deveria servir.

Tirei a roupa do hospital e me encarei no espelho, meu corpo estava lindo.

Entrei vagarosamente dentro do chuveiro, encostei minha cabeça na parede, deixando a água lavar meu corpo.

Peguei o sabonete e passei em meu peitoral, rapidamente fiquei ereto, o heat realmente estava chegando.

Desci minha mão cheia de sabonete pelo meu corpo, até chegar em meu membro.

Senti a ardência do sabonete, o contato com a água e com o vento deixava tudo muito mais intenso.

A veia do meu membro estava saltando, a minha glânde já estava impaciente, sua cor denunciava, já não era mais rosa e sim vermelha.

Peguei mais um pouco do sabonete e passei em meu membro, fiz um leve movimento para baixo e para cima e gemi, o vento intensificava os movimentos.

Passei mais um pouco em meus testículos e comecei a fazer uma pequena massagem ali, a água quente fazia um vapor absurdo dentro do box, que já estava embaçado.

Eu não conseguia conter os gemidos e nem queria pra falar a verdade, eu já não aguentava mais aquela atmosfera, fiz movimentos mais rápidos.

Na verdade eu misturava movimentos rápidos com carinhos na glânde, uma leve espuma estava se acumulando na minha glânde, então pus meu membro novamente em baixo da água, puta, como era bom.

Tirei novamente, passei mais um pouco do líquido esverdeado em meu membro, voltei a fazer os movimentos, para cima e para baixo, circulares e aleatórios.

Em menos de sete minutos eu já tinha tido dois orgasmos fracos, não era o suficiente, eu precisava de um ômega, nunca achei um que me satisfez completamente, sempre me faltava algo.

Acho que senti o cheiro de Jimin, poderia ser uma lembrança ou ele realmente estava aqui, eu posso sentir seu aroma a quilômetros.

Isso me deu um gás a mais, dediquei minha humilde masturbação a ele, só vinha ele nos meus pensamentos, eu vou foder com aquele ômega até mesmo no fim dos tempos, só preciso falar com ele.

Finalmente gozei, meu orgasmo foi mais forte, senti uma explosão sair de mim, o meu aroma havia se intensificado, semelhante a uma bomba.

Sujei todo o meu abdômen com aquele líquido branco, minha porra nunca foi tão linda.

Terminei meu banho, limpando cada pequena área.

Sai do box e vi uma alfa deitada na minha maca, uma enfermeira.

- QUE PORRA VOCÊ TÁ FAZENDO AQUI? – esbravejei.

Ela tirou rapidamente seus dedos de dentro da sua vagina, abriu seus olhos e saiu da cama.

- ME DESCULPE SENHOR, OS SEUS GEMIDOS... AH, EU NÃO PUDE EVITAR – ela estava nervosa.

- PUTA QUE PARIU, SAI DAQUI LOGO – abri a porta para ela sair.

Assim que ela saiu, outra enfermeira passou correndo, esbarrando nela, fechei a porta e pus minha roupa antiga.

Porque eu tava lá? O que eu fiz agora?

Não lembro de nada, há quantos dias estou aqui?

Cadê meu celular? Onde? Como?

Ouvi uns gritos, abri a porta e vi umas enfermeiras na frente do quarto.

- O que deu em vocês hoje hein? – perguntei.

Todas viraram para trás e saíram correndo.

Quando eu olhei para a porta de vidro do corredor e olhei novamente pra dentro do meu quarto a luz apagou.

O que aconteceu? Cadê a energia dessa porra?

Todos os aparelhos do quarto apagaram, um a um.

Fui andando pelo corredor até a porta de vidro, dei de cara com uma escada, fui descendo, mesmo sem enxergar nada direito, mesmo com o medo, meu coração estava acelerado, alguma coisa estava acontecendo com ele.

Alguma coisa de muito ruim.

Ouvi um disparo e meu coração apertou.

Ouvi mais sete disparos, gritos de mulheres e um familiar.

- Jimin?

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