{𝐜𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐢́𝐝𝐚}
PRISÃO | ❝É inebriante segurar a vida e a morte na palma de sua mão❞
Após um escândalo envolvendo o nome de sua família, Connie Forbes sai de Mystic Falls para viver com o pai e o novo padrasto. Sendo influênciada pelo ódio que...
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— Connie? — Ouvi uma voz me chamando assim que sai do carro.
Ergui meus olhos e vi Anna correndo em minha direção.
Meu primeiro instinto foi me afastar, mas já fazia tanto tempo que deixei que o abraço apertado acontecesse.
— Eu sinto muito — ela falou baixinho.
— Por quê? O que aconteceu? — Me afastei dela e corri para dentro do hospital.
Vi Caroline sentada no banco de espera, chorando nos braços de um homem.
— Caroline! — Chamei correndo em sua direção.
Quando me viu ela me abraçou e deixou as lágrimas mancharem minha blusa.
— A nossa mãe... ela estava com câncer e infelizmente... — Não conseguiu completar a frase.
Ouvir aquilo foi como se todo o ar dos meus pulmões tivesse ido embora, meu estômago se contorcia com aquelas palavras e fiquei imóvel, em choque. E eu nem pude me despedir.
— Por que você não me contou? — Foi apenas o que eu disse.
Ela ficou em silêncio, só consegui ouvir os soluços abafados.
— Tudo bem agora. — Abracei ela. — O pior já passou.
— Eu preciso voltar e ver como a Lizzie e Josie estão. — Ela se afastou e limpou as lágrimas, se aproximando do homem. — Connie, esse é o meu marido, Stefan Salvatore.
— Connie, como já sabe. — Sorri fraco e acenei com a cabeça.
— Prazer em conhecê-la, Connie. — Stefan apertou minha mão. Olhou para Caroline e segurou a mão dela. —Vamos?
Ela suspirou e beijou minha testa, saindo com ele.
Fiquei sozinha naquele hospital frio. As enfermeiras passavam e perguntavam se estava tudo bem e eu só assentia. Não consegui mais segurar as lágrimas e agora elas já corriam livremente pelo meu rosto.
— Oh, Connie. — Anna sentou ao meu lado nas cadeiras de espera do hospital.
— Não sei se aguento, Anna. — Abracei ela. — Eu já perdi meu pai e agora a minha mãe.
— Eu sei bem como é a dor, mas você vai ficar bem. É parte da vida.
(...)
Acordei com o sol queimando meu rosto. Percebi que estava em um quarto rosa com brinquedos e bichinhos de pelúcia em volta da cama.
Sorri, aquilo me lembrava do meu quarto quando criança.
— Bom dia! — Caroline entrou sorridente com duas menininhas agarradas em sua perna. — Eu trouxe seu café. — Ela colocou uma bandeja em meu colo.