Capítulo 5

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AUGUSTO FASTEN

Tivemos um bom início, ela tem grandes chances de passar no teste dos dois fins de semanas, ter fodido essa garota e vê-la em transe como seu domiamante e ser protagonista da descoberta do seu prazer, não poderia ter encontrado uma servamante mais adequada. "Caiu de paraquedas aos meus pés".
Irei incentivá-la, oferecendo uma "sala de pintura" aqui no apartamento, o mínimo que posso fazer se ela se tornar a minha servamante número 18.

LEXI

Quando Augustus retorna para a sala, esta delicioso com os cabelos molhados e sem camisa. Havia colocado meu vestido que está desabotoado nas costas.
As intenções desse olhar é tão ambígua que não conseguia decifrar: "Talvez em algum universo paralelo poderá existir um outro cara como ele e que se atraia por mim".

Seus olhos me estudam por um tempo demasiado, quando me levanto enrubescida, abraçando-me com meus próprios braços, como se tentasse me proteger de seu olhar.

-Siga-me, mostrarei seu quarto e não esqueça as peças íntimas no chão- Seu tom foi uma ordem.

Augustus abre a porta e um sorriso casual de admiração exala de meus lábios pela tamanho e beleza do quarto comparado ao meu "cafofo" da pensão.
-Lexi, aqui será seu espaço privado, precisa ficar claro que existe um objetivo que a servamante se sinta confiate, e as regras são para estabelecer limites, quando me cede a obediência, deu-me o direito de tomar conta de você!

Meu olhar se direcionou para duas caixas em cima da cama.

-Anita me comentou sobre o seu celular com a tela rachada, abra a caixa maior, Lexi! - Já estava me acostumando com esse tom de ordem.

Seguro a caixa me sentindo no piloto automático, tentando me conectar com esse mundo.
Dentro havia um IPOD Tablet lançado nesse ano: "Estava intimidada mas também vibrando por dentro"

-O número desse celular será exclusivo para nosso contato - Não conseguia conter um meio sorriso bobo - Quando se cedeu a mim, cedeste também as suas necessidades. Relaxe, sou um homem muito rico e meus gostos são caros!

-E essa outra caixa, senh... Augustus? - Perguntei não o fitando.

-Digamos que houve uma evolução ao ponto de não se usar uma coleira de servamante ao público - Augustus abriu a caixa retirando uma pulseira, direcionando ao meu pulso.

Fico ereta com o pulso à sua frente com seu olhar se transformando em um nevoeiro, enquanto colocava a pulseira de couro com pontos de prata e ouro intercalados. Essa pulseira sinalizava que tinha um mestreamante e meu coração fazia um "Boom..Boom".
Foi exatamente nesse momento que a realidade veio à tona: "Eu entrei no mundo da submissão, as feministas que cuidem de suas vidas"

-Algumas roupas e calçados foram comprados para usar nos fins de semana. Lexi! Ditarei as regras, se ajoelhe!- Posiciono-me no mesmo segundo- Sua parte é confiar e obedecer. Você se rende a mim?

Minha vida, antes de hoje, estava vagando no abandono. De um jeito diferente, misterioso, e depois do meu primeiro orgasmo lúcido, estou me sentindo pertencendo a ele e a esse mundo secreto que Augustus criou chamando como "seu".
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-Sim, Senhor! - Falo, confiante e segura do que quero.

-Aos domingos o café deverá ser servindo sempre as oito horas da manhã, entendido?

-sim, senhor!

Nesse momento ele se afasta, retirando-se do quarto. Meus olhos focalizam a visão poderosa de seu caminhar, e confirmo para mim mesma: " Desejo esse homem de aço exatamente do jeito que ele é". Nesse segundo, sinto vergonha de admitir isso para mim mesma.

Toques de Aço - Porque eu disse simOnde histórias criam vida. Descubra agora