Capítulo 10

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3º Encontro
Lexi

Entro no apartamento, percebendo um movimento na sala. Reconheci a voz de Augustus no celular. Ele veio em minha direção, fazendo sinal com as mãos para que me aproximasse. Estava lindo de terno azul marinho e gravata. Seus olhos semi cerrados cruzam os meus, enquanto fala ao telefone.
Estou encurralada na tentação da teia de sua dominação e me ajoelho à sua frente, olhando fixo para o chão.
Sinto seus olhos me estudando enquanto encerra a ligação, atirando o celular no sofá.
A forma com que agarra meus cabelos, fluía dele centenas de intenções de sexo. Ele Respira fundo, fazendo duas trança em mim, amarrando uma na outra. Fico concentrada, relaxando o corpo aos toques de suas mãos em meus cabelos. Augustus ergue meu queixo e seu olhar escuro de poder amarra os meus. Com certeza sua alma é dupla com um lado solar e outro de luar.
No outro segundo abre o cinto, temi que fosse tirar e me bater, mas seu olhar se comprime de tesão.

-vou foder você pela boca!

Abri a braguilha da calça e se pau se avoluma, saindo para fora e começo acaricia-lo. Depois minhas mãos envolve em um vai e vem. Lambia uma vez ao todo, deixando minha saliva umedecê-lo e começo a chupá-lo com toda a vontade e sede que tinha desse "homem de aço". Ele sibila, firmando minha cabeça, condicionando-me para frente e para trás.

-Mãos para trás, Lexi! -Ordena em tesão.

Eu respondo ao seu comando no mesmo segundo e seu pau já está muito avolumado, provocando também meu prazer. Meu sexo está úmido.
Ele está no comando, faminto, vigoroso, ativo, ofegante e agora gozando. Seu jato explode, no início é perturbador , nada diferente como cada parte e atitude de Augustus, mas ser protagonista de seu prazer, me deixa realizada. Sua feição aos resquícios do gozo estão contraídas. Tudo, de um segundo para o outro, fica gélido no ambiente.
Ele se distancia, pegando o celular.

-Josué! Prepare o carro em quinze minutos! - Lança um comando para o seu novo segurança e motorista.

No meu quarto estou relaxando desse primeiro exercício matinal. A sua imagem é avassaladora e preciso separar coração, mente e corpo. Não sou mais a mesma. Nasceu uma nova energia em mim. Augustus me desvendou e me redescobriu. Tornamo-nos cúmplices de um teatro sexual e o apartamento parece vazio sem ele.

Deito no sofá da sala de estar, estava tedioso no meu quarto. São dezenove horas da noite e nem sinal dele. Subo para a sala de treino e faço alguns exercícios, mas o tédio persiste.
Á frente do espelho que cobre a parede, danço a música "veneno" da Anitta, serpenteando meu corpo: "Porque sou seu veneno", e caio exausta no tapete.

Preparo um lanche e as vinte horas, estou reclusa no quarto, outra vez. Pela janela meus olhos contemplam as luzes natalinas que iluminam os prédios, falta pouco mais de trinta dias para o natal.
Acordo assustada, são sete horas da manhã: "E se Augustus houvesse chegado ontem E o café da manhã de hoje?

Tomo um banho "minuto" e desço quase que correndo as escadas. A mesa está servida exatamente as oito horas de domingo, e nem sinal do "homem de aço". Distraio-me deitada na cama desenhando a caricatura de Augustus no caderno de artes. Desenhei ele sorrindo e outra caricatura sua expressão é sombria. Um contraste estranho, aquele Augustus sorrindo, não era ele. Solto risadas achando tudo muito hilário, quando meu celular recebe um SMS. Augustus Fasten:

Toques de Aço - Porque eu disse simOnde histórias criam vida. Descubra agora