III

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Brasil 6 de Novembro de 2019

Sophia sentou-se no pequeno sofá azul que, ficava ao lado da poltrona, onde estava Clarice. Léo ficou de pé, no centro da sala.

— Vou começar, mas peço que não tenha medo. – Falou ele, olhando para Sophi. — Isso pode ser estranho, ou, surpreendente.

— Não estou gostando muito dessa conversa. – Relatou Sophia.

— Vamos lá! – Ele colocou para fora da camisa, um colar com um pingente, que era semelhante a um filtro de sonhos. Esse pingente começou a brilhar e, uma poeira dourada saia dele, e se espalhava pela sala. — Não precisa temer Sophia, nada do que estou fazendo pode te machucar. – Falou isso, ao ver a reação de espanto dela.

— Ele só vai contar uma história, não precisa ter medo. – Disse Clarice, ao segura a mão de Sophi.

— Séculos atrás, a humanidade era afligida por criaturas malignas. — Figuras feitas de poeira dourada, apareceram na sala, como se estivessem representando aquela história. — O homem, era incapaz de progredir e de viver em paz.

Era espantoso para ela tudo o que estava acontecendo.

— Olá, você poderiam parar de mexer com esse garoto? – Falei com um tom meio sério, mas não deram a mínima atenção.

— Não se meta em assuntos que não são da sua conta.

Eu coloco a mão no ombro dos dois e falo.

— já disse para vocês pararem com isso – Eu não sei exatamente o que aconteceu, mas quando disse isso senti uma sensação estranha dentro de mim.

Era espantoso para ela tudo que estava acontecendo.

Mas estranhamente os dois caras pararam de implicar com o garoto e foram embora sem dizer uma única palavra.

Volto meu olhar para garoto.

— Você está bem? – Olho para ele preocupada.

— Estou bem, obrigado – Ele dá um sorriso

Inesperadamente, Clarice aparece, ela é a pessoa mais doce dá minha turma.

— Oi Sophia – Falava ela com um sorriso que contagiante.

— Oi Clarice

— Você pode vim comigo? Eu preciso falar com você um assunto importante.

— Tá certo – No mesmo momento fiquei curiosa.

Me despedi do garoto que tinha ajudado e fui com Clarice. Ela me levou até o auditório aonde geralmente aconteciam os recitais e apresentações.

— Que assunto você queria falar comigo Clarice? – Eu sou do tipo de pessoa curiosa, quero sempre saber de tudo na hora.

— Bom, não vou ficar enrolando – O tom de voz doce e suave que ela sempre teve mudou para uma voz séria. – Você se lembra do que aconteceu noite passada?

Quando ela me fez essa pergunta só me veio na mente aquelas lembranças vagas com a de um sonho.

— Noite passada? Eu só me lembro de sair da sala de aula e ir para o estacionamento e ficar esperando a Susan pegar a chave do carro.

— Parece que o pó do sono de Morfeu funcionou corretamente.

— Pó do Sono? Morfeu? – Eu não estava entendendo mais nada do que ela estava falando.

— Logo você vai entender tudo.

Ela coloca a mão dentro do bolso da calça jeans azul marinho que a mesma trajava e tira dela um pirola branca.

Os 13 GuardiõesOnde histórias criam vida. Descubra agora