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Olimpo, 9 de Novembro

Estávamos esperando Íris voltar. Ela tinha ido buscar os Pégasos que nos levariam. Atena estavam conversando com Poseidon em quanto esperava, ela usava uma calça jeans e uma blusa branca, e estava com uma mochila nas costas. Arthur estava deitado em um banco ali perto.

Depois de alguns minutos, Íris chega com o nosso transporte, quatro Pégasos lindos.

— Ei! vamos! – Falou Íris. Atena se despede de Poseidon, e nos aproximamos dos animais.

— Que lindos. – Eram majestosos, cada um tinha uma diferença peculiar  do outro.

— Você sabe cavalgar? – Perguntou-me Atena.

— Sei. – Fazia um bom tempo que montei em um cavalo.

— Ótimo! É do mesmo jeito com os Pégasos. Para que ele possa lançar voo, você só precisa perdi, que ele obedecerá.

Depois que todos montaram em seus respectivos Pégasos, e partimos para nosso destino. Atena ia nos guiando na frente, logo atrás dela vinha Arthur. Eu e Íris estávamos um pouco mais atrás.

Depois de algumas horas, chegamos em uma floresta de pinheiros. Ao pousamos no chão, percebi a presença de um homem que estava a nos observar. Atena foi até ele e ficou conversando, alguns minutos se passaram, até que ela fez um sinal para nós, à seguimos. O local era assustador, pois tínhamos chegado ao anoitecer, andamos por alguns metros, quando chegamos em uma pequena cabana. 

— Podem deixar os pégasos no estábulo. – Ele aponta para uma pequena estrutura um pouco distante da cabana.

— Tá certo. – Íris leva os animais para o estábulo, enquanto os resto de nós entramos na casa.

O local era todo de madeira, os móveis eram todos rústicos. Cada um sentou em uma cadeira. Logo depois Íris chega, se sentando em um banquinho.

— Esse é John. Foi ele que pediu a ajuda ao olimpo. 

— Isso mesmo. Eu precisava de ajuda com os lobisomens. – Ele se senta em uma poltrona — Que aliás, era a única coisa moderna daquela casa. Enquanto falava, ele passava a mão em sua barba rala. – Depois de alguns dias que avisei ao Olimpo sobre os acontecimentos, e eles enviaram Hipnos, assim quando chegou passou o dia inteiro dormindo. Achei um pouco estranho isso...

—  Isso é normal, ele precisa dormir muito para fazer uaaahhh! uma missão. – Disse-lhe Arthur. 

— Nos diga o que aconteceu na última vez que você viu ele. – Falou Atena.

— Ele foi de encontro aos lobisomens e depois disso nunca mais o vi, pensei que ele terminou o trabalho e voltou para o Olimpo, mas parece que isso não aconteceu...

— Infelizmente não. – Interrompeu Íris.

— Amanhã você nos levará onde os esses serem se reuniam, mas hoje iremos descansar. – disse-lhe Atena.

— Está certo.

Ele nos mostrou os quartos, como só tinham dois, eu e as meninas ficamos em um e Arthur ficou no outro junto com John. Estávamos cansados e logo pegamos no sono, ficamos dormindo por horas.

Acordamos bem cedo, pois tínhamos um longo dia pela frente. Tomei um belo banho e me troquei, ao descer as escadas John esperava a todos com um lindo café da manhã. À mesa estava cheia de frutas, pão, mel, sucos e um belo bolo. Comemos, até nos saciarmos.

John nos levou até um casarão que ficava na floresta e próximo a estrada principal, era lá segundo ele, que os lobisomens se encontravam pela noite e possivelmente para onde Hipnos foi. A casa era de mármore, com grande colunas em sua frente e uma porta de madeira. O caminho que levava para entrada, era feito de pedras.

Nos aproximamos, Atena pediu para ele ficar nos esperando no lado de fora da casa. Quando adentramos no local, vimos a desordem que estava. Todos os móveis estavam destruídos, teias de aranha se espalhavam por alguns locais e machas de sangue. 

— O que aconteceu aqui? – indagou Íris, com um tom de espanto em sua palavras. – Nunca vir tanto caos em um só lugar, nem mesmo quando Ares está lutando.

— Ao que parece os lobos deram trabalho para Hipnos. – Ele se aproximou de uma macha de sangue e se aguachou, passou um dos seus dedos na macha e examinou. – Esse sangue foi de dele. Ao que parece tinha mais que lobos aqui.

— Mas como você sabe que é de Hipnos, e não de alguma criatura ou uma vitima dos lobisomens? – Perguntei.

Ela se pôs de pé e olhou para mim. Com uma voz calma me explicou seu raciocínio.

— Monstros quando morrem, todo o seu ser desaparece, até mesmo o sangue. E geralmente lobos não trazem sua vítimas para a toca, e outra coisa que me leva a pensar que o sangue é de Hipnos, é o fato que sinto pequenos rastros de sua energia nele.

— Agora entendi...

— Será que os lobisomens conseguiram machucar ele? – Disse Íris.

— Duvido. Ele, não era um guardião inexperiente.

— Então o que fez isso?

Ela não responde, mas começou a andar por todo o local. Arthur estava de guarda ao lado da porta com um bastão de madeira. Íris ficou comigo vasculhando o local.

De repente, escutamos um barulho. Atena aparece com a espada no pescoço de um homem aparentemente suspeito.

— Quem é ele? – Perguntei para ela.

— Isso que vamos descobrir. Diga quem você é e o que estava fazendo neste local.

— Eu sou Alex. Eu estava me escondendo da morte...

— Você é um lobo? 

— Sim. Eu sei que vocês são deuses e sei que vão me matar, mas irei contar tudo o que aconteceu.

— Mas por que você nos ajudaria sabendo quem somos? – Questionou Íris.

— Que sentido tem a vida, se as pessoas que você ama morrem? 

Todos se calaram e o ouviram.

Uma semana atrás.

Estávamos voltando de uma caçada, ao entramos em nossa casa nos deparamos com um velho em pé no centro da sala. Ele estava nos esperando.

— Finalmente Chegaram. – Falou ele.

— Quem é você? – Perguntou Blake, o atual líder da matilha.

— Eu sou oooohhhhhh... Hipnos, o deus do sono. – Todos ficaram apreensivos e com medo, pois para um deus fazer uma visita a "monstros", só existia um motivo, a exterminação de todos nós.

Neste momento Blake fez um sinal para que eu levasse as crianças para fora da mansão.

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⏰ Última atualização: Oct 01, 2019 ⏰

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