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— Hum... Jae?

— Diz... — respondi a Taeil, que tinha acabado de entrar na sala. Eu estava ocupado fazendo um trabalho, então nem levantei o olhar para respondê-lo.

— Sabe o que é? É que chegou uma coisa pra você aqui que eu... mano... sei lá... não sei mesmo.

— Você tá ficando louco, Taeil? Me dá esse negócio aqui. — falei me levantando da mesa e andando até ele. E adivinhem! A tal coisa era só uma mísera carta!

Quando estendi as mãos para pegá-la, Taeil a pôs atrás do corpo. Seu rosto tinha uma expressão de pânico e eu começava a ficar assustado...

— Jaehyung... você tem certeza que quer abrir isso, né?

— Você nem me deu a chance de dar uma olhada no que é de verdade, como eu vou saber?

— Jae... eu... ah, cara! Eu não posso te impedir de ler algo que é seu, certo? — ele falou, tirando o braço de detrás do corpo, estendendo-a para mim. — Toma...

Eu peguei aquele papel e bom... papel nunca pareceu tão pesado pra mim.

Destinatário: Park Jaehyung
Rua xxxxxxx, № 234, AP 5
Seul, Coreia do Sul

Remetente: Kang Younghyun
Rua xxxxxx, № 160, AP 27
Toronto, Canadá

Li e reli o envelope dezenas de vezes, querendo saber se era a minha mente me pregando peças ou se isso estava realmente acontecendo. E depois eu não vi mais nada, porque minha visão ficou totalmente turva. Lágrimas rolavam por todo o meu rosto e eu ainda nem tinha aberto a carta. Senti Taeil me abraçar e não reclamei, apenas o apertei de volta contra o meu corpo.

•••

— Brian? Como conseguiu meu número?

— Sungjin, eu... me desculpa! Eu sei que eu sumi do nada e... cara...

— Ei! Para de chorar. Tá tudo bem, eu acho... Como tu conseguiu meu número?

— Eu tenho meus contatos, Sungjin.

— Younghyun... — Sungjin tentou empostar a voz.

— Consegui na sua empresa... — o Kang riu fraco.

— Eu não vou nem perguntar como você sabe onde eu trabalho... Mas então. Pode falar, sabe? Por que você ligou? Por que foi embora sem falar nada? Por que fez aquilo com o Jaehyung? Não faz sentido, entende?

— Sung, eu... eu entendo. Eu entendo você estar magoado e entendo ainda mais o Jaehyung estar magoado, mas não foi culpa minha, não mesmo. Eu fiz o que eu tinha de fazer! Era a minha família, meu futuro! Eu me martirizo por ter deixado o Jae todos os dias, mas eu não... eu não conseguiria terminar com ele! Eu não espero que você entenda, Sung... eu só... eu só quero uma chance de me explicar pro Jaehyung. É tudo que eu quero!

— Brian, não cabe a mim opinar sobre o namoro ou sei lá o que de vocês. Mas cabe a mim proteger o meu melhor amigo. Você o deixou arrasado, Brian. Totalmente. Mas...

— Mas...?

— Ele não te odeia, tudo bem? O Jaehyung é um ser puro demais pra te odiar. E bom... ele sempre escreve músicas sobre alguém que roubou seu coração e depois se foi... e sobre como ele ainda ama a mesma pessoa do passado. Não tem como ser outra pessoa. É você. Eu não tô te garantindo que ele vai voltar correndo pra você nem nada disso, mas... você pode tentar, certo? Do que você precisa?

— Apenas do endereço dele.

— Tá bom... Não estraga tudo de novo, Brian. Se não eu faço questão de ir até o Canadá te matar. Você tá com caneta e papel? Anota aí: rua xxxxxx, № 234, AP 5.

— Eu não vou, Sung. Obrigado.

— De nada, Brian.

— Sung...? Como o Wonpil e o Dowoon estão?

— O mesmo mel de sempre.

— Que bom ouvir isso! E você?

— Ei, eu que deveria perguntar isso.

— Eu tô bem na medida do possível, Sungjin. Tô terminando meu doutorado, sabe? Não tá sendo fácil, mas... em breve vou estar livre!

— O que você quer dizer com livre...?

— Simplesmente livre...



kkkkkkkkkkkkchoro e crise

me desculpa gente. juro que tô tentando.

jaehyungparkian e nomin namora muito!!!!!!!!!!!!!!!!

math class || jaehyungparkian % day6Onde histórias criam vida. Descubra agora