Capítulo 28

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TONI NARRANDO:

Xxx: Ela não vai acordar não? - uma voz feminina perguntou

Xxx: Vai, mas precisa de tempo pra isso. Ela tomou alguns anestésicos.

Abri meus olhos, com certa força, pois uma forte claridade dificultava tal ato. Murmurei algumas coisas sem sentido, trazendo a atenção pra mim

LODGE: Ah, Ela acordou - caminhou até mim, junto com a outra pessoa - Tá bem, Topaz? - assenti com a cabeça - Tiraram sua língua foi? Esqueceu como se fala?

EU: Caralho, dói pra fala - respondi fraca

LODGE: Foi mal.

CHERLY: Tá doendo ainda? - se referiu a todos os machucados

EU: É uma dor diferente. Como se eu tivesse corrido uma maratona tipo minhoca - a ruiva riu enquanto a morena estava de cara fechada - Que que foi agora?

LODGE: Ela você consegue responder - cruzou os braços em baixo do seio

EU: Prioridades - brinquei e recebi um olhar mortal - To brincando Verônica - sorri falso - Claro que minha maior prioridade é você

LODGE: Acho bom. - descruzou os braços e sorriu - tá com fome?

EU: Você leu minha mente - respondi

LODGE: Vou pegar alguma coisa na lanchonete - saiu me deixando apenas com a ruiva

EU: Onde estamos?

CHERLY: Num hospital - abriu os braços mostrando o cômodo

EU: Sério? Achei que fosse um circo. - ela revirou os olhos - Em que cidade, pais, etc?

CHERLY: Rivardale - puxou uma cadeira e sentou do lado da maca

EU: Como eu vim parar aqui?

CHERLY: Seu irmão te boto no carro, e dirigiu até aqui. - fez um jóia com a mão

EU: Meus pais sabem o que aconteceu? - minha aparência ficou séria

CHERLY: O Jug pediu pra contar só quando você chegar em casa, pra eles não ficarem preocupados.

EU: Qual desculpa inventaram pra ficar lá mais tempo?

CHERLY: Olha....não tinha parado pra pensar nisso....- pôs a mão no queixo pensativa

EU: Boa, meu pai vai achar que eu fui raptada

CHERLY: Mas você foi. - arqueou uma sombrancelha

EU: Ainda não sei, como me encontraram? Só me lembro de....cair de uma árvore, eu acho - a ruiva riu e contou toda a história - Então, se você tivesse sozinha, eu ia levar uma flechada? - perguntei rindo

CHERLY: Provavelmente - ela também ria - Pensa comigo, cê tá andando, numa floresta, procurando alguém. Do nada, um ser cai do céu bem do seu lado. Que que você pensa que é?

EU: Um anjo. Mas só se o que caiu do céu for eu - ri convencida

CHERLY: Modéstia mandou bom dia

EU: Fala que eu mandei um foda-se - rimos

LODGE: Se tiverem se pegando, lembrem que eu posso ser uma enfermeira - gritou do lado de fora

EU: O que que a Verônica tem na cabeça?

CHERLY: Não faço ideia

LODGE: Posso entrar? - perguntou receosa

EU: Não. Tô quase gozando, daqui a pouco você entra - recebi um tapa ardido da ruiva - Ai filha da puta

CHERLY: Entra logo, Verônica - a morena abriu a porta com uma bandeja cheia de comida

A Inquilina do Meu PaiOnde histórias criam vida. Descubra agora