Capítulo 36

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TONI NARRANDO:

CHERRY: Isso é lindo, Tee Tee. - Ela elogiou assim que chegamos

EU: Eu sei. Venho aqui sempre que preciso pensar...refletir. Esse lugar tem sido minha segunda casa, nesses últimos dias. - me sento embaixo de uma árvore, sendo seguida por ela

CHERRY: Aqui é o pico de Rivardale, não? - ela olhava admirada para a paisagem ao nosso redor

EU: Exato. Sempre que venho aqui, saio me sentindo mais leve. - ela se deitou, pondo a cabeça na minha coxa - Cherry....sabe isso que você está sentindo por mim? O que comentou mais cedo?

CHERRY: Ahan. O que que tem?

EU: Acha que é algo concreto mesmo? Eu não quero sair machucada depois - comecei um cafuné

CHERRY: EU Não te machucaria, Tee Tee.

EU: Mas pode acontecer de você me machucar, sem querer. Eu só não quero que aconteça nada que prejudique uma de nós duas, entende?

CHERRY: Entendo. É estranho, sabe? Como se....eu precisasse de você, a cada milésimo de segundo. Quando eu te vejo, eu sinto um polo norte na barriga, e tenho a impressão de ter várias borboletas morando aí. Quando você chama meu nome, meus pelos arrepiam. Quando eu te faço sorrir, eu sinto que já posso morrer em paz. Talvez...eu....Tee Tee....eu to achando que....- ela se atrapalhou um pouco e respirou fundo, começando de novo - Toni, eu acho que eu te amo.

Meu mundo parou. Eu não conseguia sentir minha pulsação.
Tudo parecia estar em câmera lenta. Minha atenção fixa no par de olhos, que eu mais amo. Ouvia sua voz abafada, porém não dizia nada. Sabe quando você se sente a pessoa mais feliz do mundo? Pois bem, estou assim agora. Aos poucos, consigo perceber minha pulsação, que aliás, estava mais acelerada do que nunca.

CHERRY: Toni? Hey? Terra chamando Topaz - ela estralou os dedos na frente do meu rosto

EU: É sério? - foi o que eu consegui dizer

CHERRY: O que que é sério? - perguntou confusa

EU: Você disse que...que me...- ela me interrompeu

CHERRY: Que eu acho que te amo? - um sorriso, completamente bobo, tomou conta de mim

EU: É. É sério?

CHERRY: Claro, sua boba. - sorriu sem graça, e corou.

EU: Posso te beijar? - perguntei aproximando nossos rostos

CHERRY: Não precisa nem perguntar.

Em segundos, minha boca já estava na sua. Aqueles lábios tão macios e carnudos, com um gosto quase imperceptível de cereja. Pedi permissão pra invadir sua boca, e ela afastou um pouco seus lábios, me permitindo sentir sua língua. Meu sabor preferido é Cheryl Blossom.
Minha fragrância preferida é Cherly Blossom.
Minha pessoa preferida é Cheryl Blossom.
Meu mundo é Cherly Blossom.

EU: Eu te amo - falei terminando o beijo

CHERYL: Eu te amo, Tee Tee - Meu sorriso cresceu e eu voltei a beija-la.

(...)

EU: Isso tudo parece um sonho.... - falei deitada por baixo dela, fazendo um cafuné em seu cabelo

CHERRY: Por que? - perguntou sonolenta

EU: É tudo tão....mágico, sei lá. Uma hora, você me odeia, me trata como lixo e eu boba apaixonada. Na outra, estamos aqui. Trocando carícias e juras de amor. Isso é tão....conto de fadas. O casal principal sempre acaba junto, não importa o que aconteça.

A Inquilina do Meu PaiOnde histórias criam vida. Descubra agora