Capítulo 6

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POV Nathan

— Marc — cumprimentei meu sogro com um aperto de mão.

— Ah meu Deus, como você cresceu — Melissa me abraçou — está tão lindo!

— Obrigado, Melissa — sorri pra ela.

— Essa é nossa outra filha, Abril — ela era bem parecida com Gala, pouco mais velha que Clarisse.

...

Na nossa ceia de Natal o clima estava um pouco tenso por causa da Clarisse e do Marc, ambos ficavam de cara fechado em seu canto e só conversavam direito com meus pais.

— Clar, posso falar com você a sós? — ela assentiu e eu a conduzi até meu quarto.

— O que foi, Nathan?

— Por que você está assim? Não gostou da Gala?

— Não, é só que — ela deixou a frase no ar e abaixou a cabeça — esquece isso!

— Não, Clar, fala pra mim — toquei o queixo dela e levantei seu rosto.

— Eu tô com medo — seus olhinhos se encheram de lágrimas — Você disse que só namoraria quando amasse de verdade, agora você a ama e eu tô com medo de não se importar mais comigo.

— Oh, amor, isso nunca vai acontecer.

— Mas antes eu era sua menina!

— E você ainda é, sempre será, não importa quantas pessoas entrem na minha vida, você ainda será minha menina — ela sorriu pra mim e afundou o rosto em meu peito quando me abraçou apertado.

— Eu te amo.

— Eu também te amo, mas agora preciso que dê uma chance a Gala, ela é importante pra mim.

— Ok, eu vou tentar, mas não garanto nada — Clarisse falou rindo e voltou para a sala.

— O que você falou pra ela? — mamãe sussurrou quando me sentei ao lado dela.

— Que não importa quantas pessoas entrem na minha vida, ela ainda será minha menina.

— Então, Gala — Clarisse disse e todos olharam pra ela — Eu tô falando com a Gala, vocês tão muito curiosos pro meu gosto. Vem, Gala, pra conhecer minha cunhada eu preciso de privacidade.

Em pouco tempo era possível ouvir a gargalhada delas no quarto e isso de certa forma me deixou aliviado, Clarisse gosta da Gala.

— Nathan, será que poderíamos conversar? — engoli em seco antes de responder.

— Claro, Marc, me acompanha?

O levei até a varanda.

— Você sabe o que está fazendo, não sabe? — o olhei confuso — Você está namorando a minha princesinha!

— Marc, eu entendo que tem ciúmes dela, entendo mesmo, você quer protegê-la, mas eu não vou machucar a Gala, eu a amo e vou cuidar dela.

— Eu sei que vai, Nathan, eu odeio que ela esteja com alguém, mas eu sabia que isso iria acontecer algum dia, fico feliz que seja você. Eu conheço seus pais, sei como você foi criado e sei que não machucaria minha filha — ele estendeu a mão para mim — eu torço para que vocês dois dêem certo!

Sorri e apertei a mão do Marc, daquele dia em diante as coisas entre Gala e eu ficaram mais sérias e na noite de ano novo, ela se entregou pra mim.

...

Começamos a nos beijar e eu projetei meu corpo sobre o dela, colocando minha mão sob sua blusa.

— É melhor pararmos por aqui ou eu não vou conseguir depois — Gala sorriu e voltou a me beijar.

— Mas eu não quero que você pare — tentei me levantar e ela me puxou novamente — Não me faça implorar, Nathan, eu quero que seja com você!

E aquele foi o fim das minhas reservas, eu não poderia mais me segurar, mas se aquela seria a primeira vez de Gala, eu teria que ser gentil.

— Eu te amo — disse antes de beijar sua boca.

Fim

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