O sol da manhã bate em meu rosto me fazendo acordar, olho para o chão e vejo que não estou na minha casa, me levanto enrolada no lençol branco, uma forte dor de cabeça me faz resmungar e massagear fortemente minhas têmporas.
"Ressaca não", penso.
Procuro minhas peças de roupa que estão espalhadas pelo quarto, acho minha bolsa e pego meu smartphone vendo o horário e falta 10 minutos o horário que marquei com o deteve.
Pego meu vestido,sutiã e meu salto mas não acho minha calcinha e decidido deixar aí. Saiu do prédio entrando no primeiro táxi que vi pedindo para ele dirigir o mais rápido possível nas ruas de New York.
Chego no meu apartamento faltando 3 minutos para as oito horas da manhã, decido não esperar o elevador e retiro meus saltos subindo as escadas correndo. Abro a porta do meu apartamento indo direto para o banheiro tomar um banho e tirar esse cheiro de sexo caro.
O interfone toca e saiu do chuveiro me enrolando na toalha, pego o interfone e atendo.
– Oi, pode deixar subir – digo e desligo o interfone saindo correndo para o meu quarto.
Visto uma calça jeans com alguns rasgos, uma camiseta vans preta e pego meu tênis da puma preto. A campainha toca e me apresso para ir penteando meus cabelos.
– Oi detetive que visita boa! – abro a porta deixando ele entrar.
– Está de bom humor… estranho – ele diz entrando no meu apartamento.
– Cheguei um pouco atrasado, mas vamos chegar a tempo se sairmos agora – ele olha o seu relógio de pulso.
– Então vamos! – falo pegando minha chave e meu celular.
Já estamos no meio do caminho da casa do suspeito, meu celular não para de chegar mensagem do cara de ontem, como é o nome dele mesmo?
O carro para e desço, a casa é de classe média e bem simples. Batemos na porta uma mulher de cabelo curto e olhos extremamente azuis nos recebe.
– Detetive, como posso ajudar? – Ela diz olhando para nós.
– Tenho algumas perguntas sobre o assassinato do seu marido – Nick diz olhando para a ela.
– Claro, entrem – Ela libera a passagem.
A casa totalmente arrumada, só alguns brinquedos de criança pelos cantos. Me sento no sofá e o detetive se senta ao meu lado.
– Mas não foi dito que quem matou meu EX marido foi a mulher que anda matando por ai – Ela cruza as pernas.
– Esse é um dos nossos palpites, mas achamos que tem mas uma pessoa envolvida nisso – falo impedindo que o detetive comece a falar – queremos saber mais sobre a noite que você brigou com seu marido.
– Bom, ele chegou do serviço e chamei ele para conversar, meus filhos estavam no quarto e quando disse para separarmos ele começou a gritar e quebrar tudo na casa – uma lágrima cai do seu olho.
– Quantos anos seu filho mas novo tem?
– Dois, por que? – ela diz secando sua lágrima com um lenço.
– Obrigado pela paciência senhora – O detetive se levanta.
Saímos da casa e entro no carro, o detetive vai me levar até minha casa. Perguntei para ela qual era a idade do filho mais novo pelo simples fato de me lembrar que ele disse que ela tinha um caso fazia dois anos. Talvez o filho dela mais novo não seja do homem morto que não me lembro o nome mas sim do amante.
O carro para em frente do prédio e olho para o detetive, sinto uma grande vontade de beijá-lo mas quando vou me aproximar sinto sua boca na minha, ele foi mais rápido e começou a me beijar intensamente desço minha mão até a sua barriga e sinto seu abdômen sexy. Paramos o beijo por falta de ar e nos olhamos.
– Antes de entrar na delegacia melhor limpar a boca – sorrio ao ver a boca dele com batom.
–Vou fazer isso – ele sorri e me puxa deixando um selinho nos meus lábios – essa noite podemos sair para um jantar?
– Sim, podemos – sorrio com o convite inesperado.
(...)
Meu celular toca e pego, uma mensagem do detetive dizendo que vai me pegar às 20:30, olho para meu relógio e falta uma hora para as oito, como não quero me atrasar já vou para meu banho e aproveito para relaxar um pouco esses últimos dias estão mais agitados que o comum.
Visto meu vestido preto com algumas rosas espalhadas por ele, coloco uma sandália de salto preto e começo a me maquiar. Make simples e prendo meu cabelo pois mesmo depois de lavar e secar ele continua ruim.
Vou para o primeiro andar e encontro o detetive com um sorriso no rosto, me aproximo dele e o comprimento com um abraço.
Ele abre a porta do carro e entro olho pela janela e sinto um pressentimento que algo vai acontecer mas não ligo muito, o carro liga e saímos.
– Você está muito linda – ele diz e sorri.
– Obrigada – sorrio – Aonde estamos indo?
– Já contei para você que sou metade brasileiro? – nego com a cabeça – vou levar você em um restaurante brasileiro.
– Nunca comi comida brasileira, você está me surpreendendo Parker – sorrio.
Ficamos meia hora no carro até paramos em frente à um restaurante, desço do carro sem dar chance do detetive abrir a porta olho ao redor.
Entramos no restaurante e escuto algumas pessoas falando uma língua que não faço idéia, provavelmente português, nos sentamos em logo o cardápio estava em minhas mãos.
Peço arroz carne e um feijão preto que o detetive me recomendou, depois de alguns minutos a comida chega e experimento.
– Você tinha razão, é realmente boa – digo e como mais.
– Sabia que iria gostar – ri.
Terminamos de comer o nosso prato principal e a sobremesa chega, pedi mousse de maracujá parece bom. Término de comer e vejo o detetive retirar algo do bolso, ele coloca um porta anel ou talvez colar na mesa e me olha.
– Red conheço você a exatamente um mês, e desde quando você derrubou aquele café na minha calça nunca esqueci de você. Nunca achei que encontraria uma pessoa incrível como você e agora parece que fui contrariado – ele sorri – Red Grey aceita namorar comigo?
– A… sim! – falo e vejo ele abrir o porta jóia e um colar com a letra do meu nome.
Sinto um turbilhão de sentimentos passarem por mim, desde quando meu primeiro namoro vai ser com um detetive que eu jurei destruir? Não me sinto no meu melhor estado esse homem está me afetando.
Ele me beija e vai pagar a conta, fico sentada olhando para a mesa até cair a ficha que agora estou namorando com um homem que nunca cheguei a transar, vou ter que mudar isso.
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Batom Vermelho
ChickLitEu não sei quando me tornei assim, Fria Ambiciosa Psicopata Mas sei que toda vez que tenho sangue nas mãos,me sinto como se estive em casa,se aquilo fosse o certo,o prazer que sinto ao ver os olhos opacos e sem vida de minhas vítimas,é realmente d...