Me deito no colo da minha mãe e sinto ela passando as mãos no meu cabelo e me observando como ela fazia toda vez que via meu pai batendo quando eu era criança.
- Por que não me denunciou? - falo ainda em seu colo.
- Você é minha filha e eu nunca deixaria que te levassem presa por um ato bem feito, você e eu sofremos muito com ele e por mas que a morte dele tenha levado apenas alguns minutos pelo menos ele sofreu - as suas mãos parou e virou meu rosto fazendo eu olhar pra ela - você fez uma coisa que eu nunca tive coragem, você me salvou Red.
- Eu faria mais uma vez ... faria infinitas vezes só para ver o olhar de sofrimento dele e a satisfação de ver ele morrendo e o seu sengue em minhas mãos - digo olhando em seus olhos.
- Vai ficar tudo bem agora.
Entro no carro e respiro fundo ao saber que a minha última vítima foi meu próprio pai, respiro fundo ao lembrar de cada detalhe de todas as vítimas que já matei e algo tinha em comum e nunca tinha percebido antes... todas as vítimas batiam ou abusavam de mulheres.
Ligo o carro e dirijo até o meu trabalho, com a morte do meu pai eu ganho uma semana em casa para ficar de luto mas eu não estou de luto e o trabalho é a única coisa que me deixa em movimento fora o sexo super maravilhoso com o Nick.
Entro no prédio e vários olhos se dirigem a mim, não fico impressionada por que todo jornalista e curioso e eu estou cercada por vários.
Deixo minha bolsa em cima da mesa me sento olhando para a tela do computador.
- Você viu as notícias? - diz Luigi entrando na sala.
- Quais? - olho ele.
- Os jornais estão falando que seu pai foi assassinado e você é uma das suspeitas, diz a polícia - ele se senta na minha frente.
- Eu estou sabendo mas é melhor eu vir ao trabalho do que ficar fugindo - fecho os olhos lembrando de ontem anoite - Eu não matei meu pai.
- Eu sei Red mas a mídia está em cima você precisa dar um depoimento ou postar algo nas redes sociais, você é jornalista se não postar nada fica mas evidente que você pode ser culpada - cruza as pernas olhando pra mim.
- preciso que faça um favor pra mim - pego minha agenda.
- Pode dizer.
- Não sei acho que tem algo de errado, meu pai deixou dinheiro e Alguns carros para "outra família" ou algo do tipo - escrevo o nome do meu pai inteiro no papel - acho que ele tem outra família e preciso que você investigue isso pra mim, eu sei que você consegue.
- Não sei como chegou a essa conclusão mas eu vou ver oque acho, enquanto isso já escreve o longo texto para a foto que vai postar com o seu pai falando sobre a morte dele - ele se levanta e sai mandando beijos.
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Batom Vermelho
Chick-LitEu não sei quando me tornei assim, Fria Ambiciosa Psicopata Mas sei que toda vez que tenho sangue nas mãos,me sinto como se estive em casa,se aquilo fosse o certo,o prazer que sinto ao ver os olhos opacos e sem vida de minhas vítimas,é realmente d...