Beautiful Dangerous

Bem-vindo à Universidade

Um suspiro alto escapa de meus lábios e ecoa pelo quarto no momento em que sua língua desliza pela pele sensível de meu pescoço. Minhas mãos estavam presas no alto de minha cabeça, enquanto meu corpo era imprensado contra a parede. Minhas pernas tremem e minha respiração se torna pesada, ansiando pelo que estava por vir.

Sinto seus dentes rasparem perigosamente na derme sensível e preciso morder meus lábios para não deixar um gemido escapar de minha boca. Uma de suas mãos escorrega de meus pulsos, contornando cada pedaço de meu corpo até chegar em minha bunda, onde a aperta com brutalidade. Novamente, preciso fazer um imenso esforço para que minha boca não me traísse e entregasse ao outro o quão afetado eu estava.

- Por que está se segurando tanto, dobe?

O maldito sabia o efeito que tinha sobre mim. Aquele era o nosso jogo. Quem cederia primeiro? Quem se entregaria primeiro as provocações torturantes? A competitividade e a adrenalina me dominavam. Meu corpo inteiro clamava por mais toques, mais beijos, mais daquelas sensações que somente ele era capaz de me fazer sentir.

- Isso é tudo o que você tem, teme? – Provoco no mesmo tom. – Por que não se entrega de uma vez? Tenho certeza que posso fazer muito melhor.

E ele sorri, perigosamente. Meu coração acelera e meu interior se agita, ansioso para saber como o outro me castigaria por subestimá-lo. O quarto parecia mais quente e a maneira como seus olhos tão negros quanto a noite refletiam seu desejo me deixava sufocado, quase sem ar. Eu era sua presa, a refeição suculenta de um animal que está faminto há dias.

Seu joelho se aproxima de meu membro e começo a estimulá-lo lentamente. A boca de lábios finos distribui beijos molhados pelo meu torso até chegar aos meus mamilos sensíveis, onde sua língua desliza de forma traiçoeira, enquanto a mão belisca e acaricia o outro. Engulo em seco e mordo meus lábios com ainda mais força, não demorando a sentir o gosto metálico de meu sangue. Eu estava desejando esse momento há tantos dias que o mísero estimulo era o bastante para me enlouquecer.

Em um movimento inesperado, sua destra abandona meu mamilo e invade minha cueca. Sem aviso prévio, ele arranha meu membro já dolorido, que desejava se livrar do tecido que o machucava. Eu estava duro. Muito duro. Todos aqueles estímulos enevoavam minha mente e me tirava a sanidade. Eu não aguentaria muito tempo e ele sabia disso. Não havia ninguém que sabia mais de meus limites como ele.

- Você é tão delicioso, dobe. Eu deveria te punir por ser tão petulante e gostoso assim. – Sussurra em meu ouvido, mordendo o lóbulo de minha orelha, enquanto ele retira sua mão de meu pênis e choca seu membro contra o meu, ainda cobertos pelos tecidos incômodos de nossas roupas. E dessa vez eu não consigo segurar que um gemido rouco escapasse de minha boca. – Isso. Geme para mim. Implora, dobe. Me deixe saber o quão sedento por mim o seu corpo está. Me mostre o quanto você me deseja.

- Maldito, teme. – Murmuro atordoado, sentindo meu corpo tremer a cada vez que sentia seu membro se chocar contra o meu. – O que está esperando para me fuder? Me faça rugir de prazer como só você sabe fazer.

E sem que eu precisasse pedir duas vezes, Sasuke me joga contra a cama mais próxima que havia de nós no quarto. Ele puxa meu short de treino junto com minha cueca, apressado demais para mais provocações. Assim como eu, ele também estava sedento por seu alívio. Quando estou completamente nu, Sasuke desliza sua mão pelo meu corpo, analisando cada detalhe do que via até chegar ao meu pênis, que já se mostrava bastante animado e necessitando de atenção.

Ergo um pouco o meu corpo para pegar o pote de lubrificante que havia na cômoda ao lado da cama, sem jamais desviar o olhar do moreno. Mais do que apenas uma troca de olhares, era naqueles momentos que eu conseguia ler o Uchiha por completo. Apesar do sorriso malicioso e o brilho de luxuria em seus olhos, aquele era o momento onde ele estava mais vulnerável, entregue a mim. Quando eu entendia o quão certo parece quando estamos juntos.