| Capítulo 15 |

537 71 4
                                    

Booooa noiiite!! Desculpa a demora. Segue um capítulo no capricho ❤️

Já faz cinco dias que sai de casa

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Já faz cinco dias que sai de casa. Aqui no sítio as coisas estão indo bem, tirando a insistência de Enzo para ver o pai e meus choros constantes por tudo que aconteceu e pela falta que eu sinto dele.

Estou indo ao bosque com Enzo pela primeira vez desde que chegamos. Quero que ele conheça Victor, o homem das cavernas extremamente lindo e agora um pouco menos assustador. Nos tornamos mais próximos desde o incidente da cobra. Eu voltei no outro dia com uma bandeja de pão de queijo e ele aceitou de bom grado. Contei uma parte do motivo de estar aqui e ele até arriscou uns conselhos. Graças a ele eu decidi que hoje irei ligar para Derek com a esperança de que possamos conversar de uma vez por todas.

- Mamãe quando eu era menor minha mãe Zoe me levou em um lugar como esse, a gente foi ver os animais. - acho fofo a forma como ele fala.

- Você foi em um zoológico. O pap... - não completo a frase. Mudo de assunto porque não quero que ele comece a falar do pai sem parar, simplesmente não consigo lidar com meus pensamentos em relação a Derek. Eu amo amo como nunca amei ninguém, me entreguei a ele, juramos amor um ao outro.

- Olha só que lindo garoto temos aqui. - Victor brinca enquanto Enzo se esconde atrás de mim. Dou um beijo rápido no rosto dele e volto a focar na timidez do meu filho.

- Ei filho diga oi para o amigo da mamãe. - encorajo. Ele diz oi, mas não sai de trás. Victor ri e caminha até o galpão.

- Sabe Manu, hoje eu estou mexendo em uma super moto, precisava de um ajudante, será que consigo um? - lentamente Enzo coloca a cabeça adiante e encara Victor curioso.

Assim que ele se sente extremamente atraído pela moto já que é louco por uma, caminha ansioso até Victor.

- É sua? - pergunta sem um pingo de timidez que estava a segundos atrás.

- Sim, quer se sentar nela? - pergunta animado. Enzo afirma com a cabeça e meu coração se enche de ternura.

Aquela história que os filhos sentem quando os pais não estão bem é verdade. No primeiro dia Enzo não me deu muito trabalho, mas nos últimos quatro está difícil. Ele não come direito, dá birra por conta do pai e pede o tempo todo pra ir pra casa. Até tentei explicar em uma linguagem mais infantil sobre o motivo da viagem, mas o garoto é esperto.

Vendo a forma como ele está sorrindo agora me deixa feliz. Mais uma vez sou grata pela ajuda de Victor nos últimos dias. Esse homem tem um bom coração, só não sei porque está sozinho até hoje.

Passamos parte da manhã conversando, ele até ensina sobre motos ao meu pequeno. Resolvo que é hora de embora quando minha barriga dá sinal de vida e uma fome me invade.

São 12h, o almoço da minha avó deve estar quase pronto. Me levanto para me despidir e pegar Enzo que brinca com miniaturas de motos que Victor deu a ele.

Eu, você e eleOnde histórias criam vida. Descubra agora