| Capítulo 35 |

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Eu estou cego

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Eu estou cego. Estou tomado por tamanho ódio que seria capaz de matar um hoje. Acabei de falar com Jack, pedi que ele me trouxesse todas as informações sobre Nicolas porque tenho uma forte sensação que foi ele. Juro que se ele fizer qualquer coisa com a minha mulher eu estrangulo ele com minhas próprias mãos.

Pego as chaves do carro assim que Melissa cruza a porta. Troco apenas algumas palavras com ela e saio. Meu alvo é a clínica de Nicolas, eu espero encontrá-lo lá porque ainda não tenho o endereço do imbecil. 

Dirijo um pouco acima da velocidade tomado pela adrenalina que corre pelas minhas veias. Saber que mais uma vez alguma coisa pode acontecer com Manu me deixa destruído de uma forma fodida. 

Estaciono na porta da clinica e entro sem nem mesmo fazer questão de me apresentar.

- Consultório do Nicolas, por favor. - informo de uma forma nada gentil. Assustada a garota ameaça chamar o segurança, mas eu a repreendo com um olhar e ela me guia até a sala do cretino. 

Assim que a porta se fecha atrás de nós eu o puxo pela camisa sem me importar se em alguns instantes os seus seguranças podem invadir essa sala. 

- Se você tiver feito alguma coisa pra Manu eu juro que te mato. Onde ela está? - Nicolas parece assustado com minha reação. Foda-se.

- E...eu não sei da Manu. Aconteceu alguma coisa? - isso só pode ser uma brincadeira. O jogo contra a parede enquanto ando de um lado para o outro. - Eu juro que não fiz nada com ela, eu a amo você queira ou não.

- Manu foi embora de casa, pediu a separação, mas ela me ama e eu sei que nunca faria isso dessa maneira. - seu semblante muda e ele começa a procurar alguma coisa no telefone.

- Eu recebi essa mensagem ontem, eu ignorei porque achava que era só uma brincadeira de mal gosto. Me desculpe cara. - pego o telefone e não consigo segurar o aperto que sinto.

Eu posso te ajudar a ter o que deseja, basta sumir com a Manu Fontinella pra sempre

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Eu posso te ajudar a ter o que deseja, basta sumir com a Manu Fontinella pra sempre. Se não concordar eu darei um jeito sem você.

- Você não imagina quem pode ser? - pergunto devolvendo o telefone. Eu só consigo imaginar uma pessoa que poderia fazer isso, Jéssica.

Eu, você e eleOnde histórias criam vida. Descubra agora