02. Quem eu sou

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Cometi muitos erros ao longo da vida que levei,  estou tentando mudar mas não venho conseguindo desde que decidi parar de viver atrás de máscaras e maquiagens que criei pra ter uma oportunidade melhor de aceitação pela sociedade mundo a fora,  nunca é fácil revoltar-se contra você mesmo entende !?,  a cabeça pesa unicamente pro lado das sombras e da escuridão total,  não alcancei todos os objetivos que imaginava para o meu presente e futuro ultimamente.  Pra falar do meu caminhar nas direções percorridas durante os pífios momentos recapados enquanto planejava não me matar,  almejei minha família fantasma;  as ruas,  os bares que adoro passar o tempo bebendo, bsaboreando petiscos baratos e cada bêco em que repousava minha cabeça enquanto vomitava numa lata imunda,  largada por senhores e usuários de drogas frequentadores desses locais,  só imaginava vida confortavelmente melhor sem máscaras ou mentiras burguesas de vida de rotina;  famílias felizes e amorosas que resolvem tudo na conversa, dialogando com pessoas respectivos laços parentescos.  Era o melhor que podia pensar,  sem ter que vomitar outras inúmeras vezes depois de beber umas dez garrafas de whisky barato de gosto horrivelmente saboroso,  servidas em copos mais sujos que a sola das botas calço.
A escuridão me toma com permissão implacavelmente desonesta,  ninguém consegue tirar minha alma dela enquanto não a permito retirá-la das sombras,  estou perdido a tempos para ser exato desde que vim ao mundo imaginando dignidade e honra pela vida que levaria,  esse daí que muitos acostumaram facilmente com suas ilusões e desesperos modernos do século 21.  O povo ama a boa política e seus adoradores cheios de propósitos governamentais superfaturadores,  lucrativos com o sofrimento da população cegamente devotas a eles,  enquanto eu escapo desse teatro absurdamente tedioso matando tudo em volta com um rifle de alta precisão e uma pistola,  revolucionando quem mais sofre o transformando em lembranças que tendem a se esquecerem por si mesmas.  Não é um trabalho do qual me orgulho,  mas mantém minhas pernas no lugar e meu dedo no gatilho.

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