Chapter 5

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                     Jughead Jones

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                     Jughead Jones

Levo minhas mãos até a cabeça no momento em que a moto de Betty se afasta em alta velocidade. Chuto uma pedra que estava ali e grito de raiva, uma coisa que eu tentava entender a todo custo era como aquele vídeo havia ido parar nas mãos de Cheryl. Sim, ele estava no meu celular mas não partiu de mim! E eu não teria porque mentir sobre isso pois eu sempre assumo minhas merdas, mas Betty não acredita no que digo, por mais que eu estivesse olhando em seus olhos e dizendo que não tinha sido eu, ela não acreditou em minha palavra. De qualquer forma eu não a culpo, eu a decepcionei de diversas formas no passado e mereço sua desconfiança, e também sei muito bem que não sou um cara do tipo confiável, mas nos conhecemos desde sempre então ela deveria saber quando estou sendo sincero ou não, porém Betty estava com tanto ódio de mim que não foi capaz de pensar com clareza, até me deu um tapa e meu rosto está ardendo até agora.

Eu preciso resolver isso, nem sei porque eu estava me importando afinal, mas eu não poderia ser acusado injustamente de algo que eu não fiz, também não poderia deixar que a Betty pensasse que eu era um babaca nojento, está bem que sou um babaca mas não ao ponto de divulgar uma coisa íntima de uma garota com o objetivo de envergonha - la, eu não sou tão canalha a esse ponto. Entro novamente na mansão de Cheryl e estou fervendo de raiva, se alguém sabia a respeito de toda essa confusão, esse alguém é ela pois foi a mesma que tinha exibido o vídeo na TV, eu só precisava saber como ela tinha conseguido aquele vídeo maldito e feito isso com a Betty. No meu estado atual eu poderia acabar com qualquer um que se atrevesse a atravessar o meu caminho, empurro algumas pessoas que impediam a minha passagem. Vejo Cheryl sentada em um sofá enquanto bebia uma bebida e ria com as suas amigas.

— Cheryl! — grito furioso e a mesma me olha sorridente.— Vem aqui! É com você mesmo que eu quero falar!

— Jug! — diz alegremente.— Por que não se junta a nós e bebe conosco?

— Corta esse papo.— seguro seu braço e a puxo para se levantar.— Você vem comigo.

Então a puxo para um lugar mais reservado e silencioso, uma das salas que haviam nessa enorme mansão, entramos e tranco a porta. Solto seu o braço e Cheryl cruza seus braços me olhando com uma sobrancelha arqueada. Em seguida começa a sorrir cinicamente e se aproxima vagarosamente de mim como uma perfeita predadora. Está bem que aquela ruiva era um pecado de tão gostosa e nós já havíamos transado muitas vezes, mas no momento eu estava com muita raiva para cair nos seus joguinhos.

— Eu sabia que em algum momento da noite você inventaria alguma desculpa para ficar a sós comigo.— diz maliciosa enquanto seus dedos passeiam pelo meu peitoral.— Você sabe que não precisa disso, Jug. Eu estou sempre a sua disposição.

— Eu não estou com paciência para as suas gracinhas, Cheryl.— seguro seus pulsos com força tirando suas mãos de mim.—  Onde você conseguiu aquele vídeo? Como você o conseguiu?

Bad DecisionsOnde histórias criam vida. Descubra agora