Capítulo 23|alívio

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Meu corpo gelou,não sabia o que fazer, ultimamente tenho encontrado Callum do nada e ainda não aprendi como agir.

Decidi ir até ele,da última vez que conversamos brigamos feio.

Fui me aproximando lentamente, ele estava olhando algumas bebidas, o carrinho dele já estava cheio de cervejas e vodka.

Ele ia dar uma festa?

Quando estava me aproximando una mulher aparece atrás dele e segura seu ombro, na hora eu paro.  A mulher era ruiva e muito bonita, parecia  ser mais velha que o Callum.

Ele fala algo e ela solta uma risada, a ruiva levanta a cabeça e me olha, em seguida sussurra algo pro Callum que olha imediatamente pra mim, seus olhos azuis estão agora grudados em mim, ele parece estar surpreso e eu decido seguir com o carrinho.

— Abbie. — Callum me chama e eu paro.

— Hey. — Forço um sorriso.

— Olá. — A ruiva sorri pra mim é se aproxima, ela está com um olhar malicioso e eu fico confusa.

— Essa aqui é a Ginna,minha melhor amiga. — Callum diz e eu arregalou os olhos, desde quando ele tinha uma melhor amiga? Ele nunca falou dela.

— O Scott estava certo quando disse que você era linda, parabéns. — Ginna se aproxima e beija o canto da minha boca e eu levo um pequeno susto.

— Se controla Ginna, ela não é pro seu bico. — Callum diz firme.

— Não precisa ficar com ciúmes Scott, não sou fura olho... Apesar que nesse caso eu pensaria duas vezes. — Ela me olha de cima abaixo e eu coro.

Todo o ciúmes que eu estava sentindo foi embora, fiquei aliviada quando saquei que ela era lésbica.

  — Bom,já vou indo... — Sorrio fraco e antes de sair Ginna me chama.

  — Vai ter uma festa lá no Scott hoje,aparece. — Ela sorri 

  — Não sei,saio tarde do trabalho. —  Dou essa desculpa.

  — Você sai meia noite Abbie,aparece lá.  — Callum diz um pouco baixo e eu aceno.

  — Se eu não estiver muito cansada,quem sabe.  Até mais. —  Me despeço e saio.

Seria uma boa eu ir nessa festa?

Essa pergunta rodava minha cabeça o resto da tarde,não sabia se o Callum havia me chamado por educação....mas se bem que o Callum nunca é educado.

Comentei sobre a festa com a Endy que ficou animada,hoje o Bernado iria ficar com Alex e ela queria sair pra se distrair,desde que a maternidade chegou a Endy nunca mais saiu para se divertir.

Por fim decidi ir com Endy,combinamos dela passar para me pegar depois do trabalho.

Cheguei no bar mais cedo que o normal e ajudei Maria a arrumar as mesas e cadeiras,quando estávamos quase acabando Othon entra no bar soltando fogo pelas ventas,ele nem falou com a gente,apenas entrou xingando tudo ao seu redor.

  — Hoje e a noite vai ser um porre,quando o Othon tá com raiva desconta em todo mundo. — Maria murmura.

  — Vou manter distancia dele. — Brinco e nós duas rimos.

Assim que o bar abriu Othon apareceu,ele estava tenso e brigava com tudo que eu e as meninas fazia.   Hoje o bar não estava tão cheio,só alguns universitários e casais.

  Já estava no final do meu expediente e fui no banheiro trocar de roupa,as outras meninas estavam terminando de fechar o bar quando escutei alguém entrar no banheiro, eu estava apenas de calça e sutiã,assim que me virei vi Othon parado na porta com um copo de uísque na mão,ele estava me olhando de uma forma....suja e maliciosa.

Imediatamente peguei minha blusa e vesti.

 — Aconteceu algo?— Pergunto enquanto pego minhas coisas rapidamente.

  — Não... só queria saber se você não tá afim de me acalmar.— O tom de voz dele é malicioso,eu sei o que ele quis dizer com o "acalmar".

  — Desculpe mas isso não vai rolar. — Pego minha bolsa e caminho até a porta mas ele me barra.

  — Para de se fazer de difícil,sei que você quer. — Ele sorri e abre caminho para eu passar.

Que nojo desse homem!

Assim que saio do bar avisto Endy e entro no carro bufando.

  — Nossa,o que aconteceu? — Ela pergunta antes de dar partida no  carro.

  — O meu chefe,ele é....um imbecil.  Ele teve a coragem de entrar no banheiro e dar em cima de mim.— Falo.

  — Nossa Abs,que babaca,sai desse emprego,você não tem que ficar aguentando isso. — Endy sugere.

  — Não posso...não agora,esse emprego tá me salvando,não posso viver da herança da minha mãe.

 —  Você não é obrigada a aguentar isso... é assedio.— Ela diz.

  — Se piorar eu peço demissão,prometo.  Agora vamos para sua primeira festa em meses.— Digo animada e ela fala um "uhul" e aumenta  o som do carro.

O que essa festa me aguarda?







Crazy about Callum Vol. 2Onde histórias criam vida. Descubra agora