Capitulo 140 ∆ Sweet 16

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"Já acabaste?" Hayes questiona assim que coloco o último bocado da minha sandes na boca, mastigando. "Então vamos." Ele começa a arrumar tudo de volta no cesto e somos rápidos a caminhar até ao carro.

"Onde vamos agora?" Questionei ao vê-lo a fechar o carro novamente.

"Caminhar um pouco." Comentou, sorrindo. Rapidamente voltámos ao passeio e ele agarrou na minha mão, caminhando comigo.

"Obrigada pelo almoço Hayes, estava fantástico." Eu sorri ao olhar os seus olhos azuis presos ao chão.

"Não tens de quê, o supermercado fez quase tudo por mim." Comentou olhando na minha direção e eu sorri.

"Mesmo assim, achei o piquenique perfeito." Ele deu-me um leve sorriso como resposta e continuámos a nossa caminhada por mais uns minutos.

Assim que observei uma roda gigante no outro lado da estrada rapidamente sorri e chamei a atenção do rapaz moreno ao meu lado.

"Anda." Eu disse e assim que olhámos para cada um dos cantos da estrada verificando que não passavam carros de ambos os lados, atravessámos até ao outro lado da rua e puxei-o comigo até à bilheteira.

"Abby calma." Oiço-o a rir atrás de mim e a respirar ofegante, tal como eu, assim que paramos em frente ao homem da bilheteira.

"Dois bilhetes por favor." Eu peço e apresso-me a tirar a minha carteira da pequena mala que tinha comigo e apresento a nota ao homem que é rápido a dar-me o troco, assim como os bilhetes.

"Não é justo, tu é que és a aniversariante, eu é que te devia oferecer os bilhetes." Eu encolho os ombros e puxo-o para a fila repleta de pessoas.

Passaram-se cerca de cinco minutos até que nos deixaram entrar para dentro de uma das cabines da roda gigante e sentamo-nos lado a lado, sentindo a roda a começar a mexer. Enrolei o meu braço ao braço de Hayes e este rapidamente olha para mim.

"Tens medo de alturas?" Ele questionou.

"Não." Eu respondi, gargalhando. "Tu tens?" Questionei de volta e o moreno abanou a cabeça negativamente.

Ambos sorrimos e eu desviei o olhar para a minha esquerda, observando a paisagem que começava a ter sobre a cidade. A roda andava devagar sendo possível observar cada canto da paisagem. Aquilo era maravilhoso e estar ao pé de Hayes ainda o tornava melhor. Sinto a sua mão no meu joelho direito e rapidamente desvio o meu olhar para o dele que estava preso em mim. Eu sorrio ao vê-lo a olhar-me tão docemente e sinto-o a aproximar o seu rosto ao meu. Rapidamente sinto as borboletas na minha barriga e sorriu quando ele raspa nos nossos narizes um no outro, fazendo-me fechar os olhos. A sua boca toca na minha começando a beijá-la tão levemente, sem pressas. A sua mão que anteriormente se encontrava no meu joelho sobe até à minha bochecha deixando uma leve caricia antes de aproximar ainda mais os nossos rostos, aprofundando o beijo. Os seus lábios são macios contra os meus e sinto a sua língua a passar levemente pelo meu lábio inferior. Imediatamente entreabro mais a minha boca juntando a minha língua à sua, beijando-o apaixonadamente. É apenas quando sentimos a roda a parar que nos separamos e sorrimos um para o outro. Encosto a minha cabeça ao seu ombro e sorrio pelo momento de carinho trocado.

"Isto tem uma vista fantástica." O moreno ao meu lado comenta e sou rápida a levantar a minha cabeça para observar pela pequena janela da cabine onde nos encontramos.

"Pois tem." Comento percorrendo o olhar por todos os cantos da cidade, no topo da roda gigante.

(...)

Assim que chegámos ao carro o sol já se estava a pôr. Passei um dia fantástico e, sem dúvida, com a melhor companhia de sempre. Depois da viagem na roda gigante passeámos por toda a feira popular ali perto. Comemos algodão doce e Hayes ainda me levou a andar na montanha russa, o que resultou a uma ida à casa de banho para expulsar o almoço e o doce que comera minutos antes. O moreno ainda tentou jogar a um jogo que consistia em derrubar latas. Aquilo tinha umas vinte latas espalhadas pelas duas prateleiras e consoante o número de latas que derrubavas ganhavas um prédio. Na primeira tentativa Hayes chegou a derrubar cinco mas o homem disse que para ganhares um prémio tinhas de derrubar pelo menos oito. Hayes tentou mais umas quantas vezes mas a verdade é que nunca passaram das seis latas. Ao fim de umas cinco tentativas eu pedi que ele desistisse pois não valia a pena estar a gastar assim do seu dinheiro. Ele pediu-me desculpas por não ter conseguido ganhar nenhum prémio para mim mas eu simplesmente tranquilizei-o dizendo que não precisava de nada. Após mais uma volta pela feira voltámos para o carro.

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