Capítulo 26

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ANTES DE TUDO: PERDOEM-ME. ESTOU MUITO OCUPADA E NÃO PODEREI FICAR ATUALIZANDO. SINTO MUITO, AMORES. TROUXE ESSE CAPÍTULO PARA COMPLETAR O ANTERIOR, NÃO PROMETO VOLTAR AMANHÃ MAS PROMETO QUE EU VOLTO. ESTOU ESCREVENDO DO COMPUTADOR, MEU CELULAR FOI PRO BELÉLÉU. AMO VOCÊS, BEIJINHOS NO PULMÃO. <3

-Como ela está, Jass? -Alysson perguntou abraçando a irmã apertado. Ela secou algumas lágrimas de Jass e colocou algumas mechas do cabelo dela para trás segurando seu rosto com as duas mãos. 

-Estamos esperando Harry voltar com notícias. -Jasminea fungou com os olhos inchados de choros compulsivos. -Nós estávamos assistindo um seriado de TV, ela estava bem e rindo, eu fui buscar uma lata de refrigerante e quando voltei ela... -sua voz quebrou e Ally a abraçou firme afagando seus cabelos.

-Ela vai ficar bem, Jass. A mamãe é forte e guerreira, ela vai vencer mais essa. -disse com carinho tentando controlar as lágrimas que desciam por seus olhos.

-Ela estava tossindo sangue e tremendo, foi horrível. -soluçou se apertando contra a irmã mais velha. -Eu estou com medo, eu não posso perdê-la. Não podemos perdê-la ainda!

-E nós não vamos, ok?! Vai ficar tudo bem. -suspirou tentando apaziguar a dor em seu coração. -É só uma reação ao tratamento, ela vai melhorar.

Alysson permaneceu abraçada a Jass como se ela fosse algum tipo de esperança de que tudo ficaria bem. Seu corpo estava fraco demais, ela não havia jantado mais não tinha apetite para tal, uma leve dor estava começando a se formar em sua cabeça e seu rosto estava inexpressivo. Lágrimas não desciam mais por conta de seu imenso esforço para ser forte, ela precisava ser forte para amparar Jasminea, ela sempre precisou esconder seus medos e hematomas para que Jasminea não sentisse, para que Jasminea pudesse crescer sem sofrimento ou dor. Jasminea precisava dela como sempre precisou e ela estaria ali para ajudá-la a ficar de pé, mesmo que nem mesmo ela tivesse força para se manter de pé.

Leon estava no canto da sala observando-as junto a Eleanor, que parecia realmente abalada pela situação. O convívio com Arminda era tão agradável que uma amizade floresceu entre as duas, Eleanor sentia-se abalada pelo súbito mal estar de Arminda, afinal ela parecia perfeitamente bem. Alysson sentiu Jass se esvair de seus braços quando Vincent Cross entrou pela porta da sala de espera. Jass correu para os braços abertos dele e chorou em seu peito molhando a camisa de grife.

-Eu peguei o primeiro vôo assim que me ligou. Queria estar aqui antes, me perdoe, pequena. -ele disse e acariciou as costas dela e beijou sua testa.

Ally observou-os conversar por um tempo e se abraçou para de alguma maneira preencher o espaço que Jasminea havia deixado. Gianna também chegou com Jensen, e Ally deduziu que eles estavam juntos quando ela mandou a mensagem. Gia abraçou Jass e depois abraçou Ally compartilhando suas esperanças, Jensen fez o mesmo embora não tivesse tanta intimidade com Ally.

Alysson estava no automático e seu coração estava aflito, ela tirava e colocava a aliança no dedo como uma forma de escape de sua mente traiçoeira. Ela não se deixaria abalar, Arminda já havia passado por algumas recaídas antes e era sempre uma aflição maior a cada vez, pois parecia ser pior. Antes era apenas alguns desmaios e vertigens, tosses e queimação, mas ela nunca havia havia salivado sangue antes. O medo da situação ter agravado depois de tanto tempo estando "bem" lhe atingiu como uma onda do mar revolto que parecia suas emoções. Ela queria tanto ser aquecida do súbito frio que tomava seu corpo e ao mesmo tempo ela queria permanecer no gelo que parecia adormecer seus sentidos de alguma forma. Ela preferia manter-se alheia a qualquer pensamento negativo embora seu coração estivesse quase fosco de tão apertado.

-Vai acabar arrancando o dedo desse jeito. -o toque de Leon em suas mãos agitadas trouxeram uma tranquilidade quase incômoda. -Ela vai ficar bem, amor. Precisa ficar calma. -sua voz era suave e seus olhos como um mar sereno. Ele segurou a mão dela na sua e ajustou a aliança com cuidado antes de entrelaçar os dedos nos dela a acariciar-lhe o torço da mão com o polegar.

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