Capítulo 13

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SURPRESAAAAAAAA!!!!! AMO VOCÊS, BOA LEITURA MEUS AMORECOS.

-[...]O problema é que você trocou a minha roupa. Esse é o problema, Cross! Tocar no corpo de uma mulher sem que ela permita é crime, é assédio. -Alysson vociferou. Estava à discutir com Leon desde que saíram do jatinho  por conta de sua misteriosa troca de roupas. O vestido branco de casamento se transformara em um vestido de renda florida azul, e Brooke estava visivelmente incomodada pela possibilidade de Cross tê-la despido. A idéia lhe aborrecia profundamente.

Estavam acomodados no Chevrolet Suv à caminho do hotel e Alysson reclamava enquanto Leon olhava para a paisagem do lugar tropical e caloroso. Cross vestia uma camisa 3/4 florida, bermuda de cor creme e chinelos. Estava adepto do clima quente e receptivo do Nordeste brasileiro. Estavam à caminho de Fernando de Noronha, arquipélago na região de Pernambuco e Leon o escolhera justamente por amar as praias e o clima festivo do Brasil.  Olhou para o relógio prateado no pulso, guardou o celular e balançou a cabeça

-Eu só quis que dormisse confortavelmente, você parecia incomodada e eu só quis ajudar. Não olhei nada de mais, nem toquei onde não devia. -retrucou já irritado pela insistência no assunto. Seu maxilar estava trincado e os punhos cerrados por conta da imensa irritação que Alysson lhe causava com as acusações. O fato de não tê-la despido ele não revelou, se ela quisesse ter aquela idéia mirabolante e brigar por isso, que fosse assim. -Pode deixar, querida, que na próxima eu tiro e a deixo dormir nua. -não perderia a oportunidade de irritá-la ainda mais.

-Você não tem o direito de invadir a privacidade do meu corpo, seu cretino. -gritou exasperada.

-É mesmo, docinho? -levantou a mão esquerda com a aliança dourada brilhava em seu dedo como uma ironia constante. 

-Isso não quer dizer nada, idiota. Meu corpo não lhe diz respeito, no contrato eu não li nada sobre ser sua prostituta. -retrucou com acidez.

-Oh, então você não leu direito. Pois dizia exatamente que eu procurava uma prostituta particular para o meu cabaré clandestino. -ironizou. -Em uma cláusula pequenininha do tamanho do seu cérebro. -juntou o dedo indicador com o polegar fazendo um gesto de miniatura.

-Pelo menos uso o meu! -rosnou.

Abriu a porta do carro assim que Sarah estacionara em frente ao hotel e saiu batendo a porta do carro com força, fazendo Leon respirar fundo antes de sair para lhe acompanhar. Passou atrás dela pelo meio da grande piscina no hall de entrada.

-Parabéns, quer o prêmio Nobel?

-Idiota! -revirou os olhos.

-Já me chamaram de coisas piores, isso é um elogio. -sorriu com deboche.

-O caso é que se fosse eu a tê-lo despido enquanto dormia, expondo a privacidade de seu corpo, você estaria irado.

-Não estaria não. -sorriu com malícia e meneiou a cabeça.

-Claro que não. -revirou os olhos o acompanhando até a recepção. -Vocês homens só pensam com a cabeça de baixo, não sei pra que ter cérebro se não usam quando necessário. -bufou. -Deixa-me melhorar. Se você fosse uma mulher e acordasse com a roupa trocada, sua cabeça iria deduzir varias coisas ruins e você se sentiria mal.

-Certo, Brooke, o quê lhe incomoda? Tem vergonha do seu corpo? -indagou com serenidade tentando dar um basta na discussão sem sentido. Parou e a puxou com delicadeza fazendo-a parar apenas para olhar emseus olhos. -Se for isso não devia ter, ele é lindo. -Alysson sentiu-se encabulada. Não estava mentindo. Não era necessário despi-la para se dá conta do corpo lindo e chamativo de Alysson, ela era uma deusa de ébano, uma mulher exuberante em suas curvas suntuosas. E por mais que quisesse lhe tocar, nunca faria sem o seu consentimento.

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