Capítulo 27

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Ooooooh quem voltouu! Eu sei, eu sei. Dá vontade de me estragular tbm, não se sintam mal por sentirem-se assim.

Mas em minha defesa, vim com três capítulos pra matar a saudade. Vou fazer um aviso explicando melhor no meu perfil.

Eu amo vcs bbs♡♡♡ Sou uma autora desnaturada? Sou! Mas eu amo vcs demais!

Sem revisão bbs!!

-Mãe, tem certeza que não quer que eu fique? -Ally perguntou pela quinta vez e recebeu um revirar de olhos de Arminda. -Posso repor as aulas da faculdade depois  e sem contar que a Jass não pode faltar a faculdade em período de prova.

-Filha, eu já disse que não precisa. Eu me sinto como uma garotinha novamente, foi apenas um susto. -Arminda respondeu carinhosamente. Havia acabado de receber alta do médico e estava a se arrumar para voltar para mansão da família Cross, Arminda transbordava vitalidade apesar das olheiras e das rugas de cansaço, nem parecia ter sofrido uma reação tão violenta na noite anterior de tão alegre e aparentemente saudável, Ally tivera que brigar com a mesma quando chegou no quarto pela manhã, após Leon ter ido ao trabalho, e a viu em pé ao lado da cama. 

-Mas a senhora ainda precisa de auxílio e...

-Eu não preciso de nada, Alysson. -embirrou-se, Arminda. -Você ouviu o médico dizer que estou ótima. Não vai parar sua vida para ficar cuidando de mim, tem que viver sua vida. Eu não vou durar muito tempo. Já gastou tempo demais comigo e agora você tem um marido para cuidar. -falou firme tornando suas palavras quase incontestáveis. Mas Alysson também sabia ser teimosa.

-Também ouvi o médico dizer que precisa de cuidados e repouso, nós duas sabemos que a senhora precisa de alguém por perto para cumprir seu repouso. -rebateu, Ally. 

-E você está me aborrecendo nesse exato momento. -retrucou, a senhora Brooke. Ally penteava os cachos dela e parou para olhá-la, sentiu ultrajada com aquela acusação. 

-Golpe baixíssimo, mãe. -Arminda riu e Ally acabou contagiada por sua risada. Fez um lindo coque alto e deixou dois cachinhos soltos na frente. -Acabei. -entregou-lhe um pequeno espelho para que aprovasse o penteado. 

-Ficou perfeito, meu amor, muito obrigada. -sorriu e se virou para acariciar o rosto da filha mais velha. -Minha filha é tão linda. -Ally sorriu e se aconchegou em seu carinho. -Não quero que pare sua vida de novo, eu prometo que vou me cuidar. Além do mais, Eleanor contratou um hospital inteiro de enfermeira para me dar assistência quando ela não estiver. Vá para sua faculdade, curta seu marido, viva sua vida. 

-Mas...

-Quem quer Waffles? -Gianna entrou animada no quarto 215 e Arminda bateu palmas contagiando-se da animação de Gia. -Vim buscar a coroa mais gostosa desse mundo. -abraçou a Arminda e depois a Ally.

-Gia, não precisava eu iria levá-la. 

-Você tem faculdade agora, filha. A Gigi vai me levar para casa, não se preocupe.- a senhora Brooke disse animada trocando um olhar cúmplice com a morena ao seu lado. 

-Isso aí, Ally. -concordou, Gia. -Eu e essa gata vamos tomar um delicioso café da manhã e depois vou levá-la para um shopping pra uma repaginada no visual. Vamos ter um dia de rainhas e eu vou cuidar da tia Army como se fosse minha própria mãe. 

-Ela não pode fazer esforço, Gianna. -advertiu, Ally. 

-E ela não vai, confia em mim. -Gia sorriu e apertou a mão da amiga passando conforto. -Agora vá se não vai se atrasar, Leon mandou te entregar a chave da moto. -entregou a chave e piscou. -Sabe que vou cuidar bem dela, não sabe?!

Ally suspirou.

-Sei. Eu já vou. -beijou o rosto da morena e a testa da mãe. -Se cuidem e tenham um dia de rainhas maravilhoso. 

-Pode deixar, minha princesa. Boa aula! -Arminda despediu-se alegremente. 

 -Qualquer coisa me liguem! -avisou da porta do quarto antes que Gia fechasse a porta em sua cara. 

Ela andou até o elevador tentando se convencer que Gianna não extrapolaria com sua mãe, girou a chave no dedo e apertou o botão para o estacionamento, olhou-se no espelho e ajustou a trança do cabelo. Precisava também de uma repaginada no visual, talvez tranças azuis ou roxas, ou um alongamento. Ela balançou a cabeça e as portas do elevador se abriram, caminhou até a Ducati Monster 1200 vermelha e dourada. Uma verdadeira máquina! As íris verde-esmeralda de seus olhos brilharam e uma dose de adrenalina parecia ter sido injetada em seu corpo, seu sorriso foi gigante. Alysson pegou o capacete para colocar quando um papel escapou dele, ela abaixou para pegá-lo e viu a letra de seu marido escrita nele.

"Desculpa não ter ido buscá-la, mas pedi que deixassem a Baby a sua disposição. Use-a o quanto quiser, precisa mais dela do que eu. 

L.C."

-Ah Cross! O quê eu faço com você? -sorriu animada. -Com certeza eu vou usar a Baby, ah se vou! 

Subiu na bela moto e acostumou-se ao seu tamanho antes de ligá-la e acelerar sentindo o ronco potente de seu motor, seu sangue vibrou e por um instante ela esqueceu da sua preocupação e pensou somente em pilotar aquele monstro. Era até engraçado que uma moto tão bruta pudesse ter um apelido tão meigo e carinhoso, mas com certeza ela já amava a Baby como se fosse sua. Já havia pilotado uma parecida quando Jass namorava Josh, o mecânico da rua de trás da casa delas, mas nenhuma das que ela tivera a oportunidade de pilotar era tão bela quanto essa. Cross acertou em cheio e ela se perguntou quando é que ele não acerta? Baby saiu em disparada pelo estacionamento até a saída onde Alysson sentiu o poder de pilotar aquela belezinha. 

 ¨¨¨¨¨¨

-Boa tarde, Srta. Brooke. -o professor Winter fez questão de cumprimentá-la assim que a viu cruzar o campus da universidade.

-Boa tarde, professor. -ela sorriu ganhando dele total atenção. 

-Sinto muito pela sua mãe. -ele expressou tocando seu ombro delicadamente. Ally franziu o cenho.

-Como você sabe? -indagou confusa, afinal ninguém sabia além dos familiares.

-Meu irmão estava no mesmo hospital, quando fui visitá-lo encontrei-me com Vincent e uma moça que disse ser sua irmã, e então... bom ele comentou o motivo de estarem ali. -explicou atenciosamente. -Pensei em aparecer para dar meu apoio mas não achei conveniente, uma vez que estavam em família e Cross não vai muito com a minha cara. -comentou e logo em seguido olhou no relógio em seu pulso. -Temos trinta minutos antes do início da aula, o que acha de um café?  

Ally olhou o próprio relógio. Sua curiosidade tiniu como um sino, e seu bom senso alarmou em sua cabeça. Tomar café com o professor, que claramente dá em cima de você, minutos antes da aula começar era no mínimo incoerente. Entretanto, as pessoas falam até o que não vêem e comentam até o que não sabem, dando motivos ou não. Mas não era muito prudente mesmo assim, a fama de Nicollau Winter não era uma das mais belas. Longo histórico de relacionamentos com ex-alunas e algumas fofocas quanto a suas aulas extras. Nada comprovado mas duvidoso.

Ally semicerrou os olhos e comprimiu os lábios.

-Não dá, professor. -disse, por fim. -Eu não acho uma boa idéia.

-Eu não mordo, Alysson. -ele sorriu. Ally semicerrou os olhos, ela sentiu um efeito totalmente contrário. Aquele sorriso dizia que ele mordia.

Não havia realmente nada que a impedisse de manter um bom relacionamento com o professor, era apenas amizade e ninguém tinha nada a ver com isso. E se fosse além da amizade ela não poderia negar que Nicollau Winter era um pedaço enorme de mal caminho, e que andar por esse "caminho" não seria ruim. Além do mais, a curiosidade de saber a rincha entre Cross e Winter era grande demais para ser contida.

-Hum...está bem!

ContratadaOnde histórias criam vida. Descubra agora