Vi a morte em minha frente!
Caio grita, sem acreditar.
Math sai de cima de mim,
Eu corro, sem olhar pra trás, só ouvindo gritos, me tranco no banheiroAbri a janela prestes a pular, sem corda, sem nada, sem medo, pra me salvar
gritos agonizantes,
Era Matheus
E eu nunca vou esquecer.
E assim morre outra vez meu coração...Correndo sem olhar pra trás, pro único lugar onde teria abrigo.
Sophie me atende, e vê em pânico,
Vamos até seu jardim e lhe explico tudo, do início.
Ela chora, pois é tão doce, singela, se sente ferida pela minha dor.Sophia se recompõe, pedi aos seus pais para me deixar dormir em sua casa hoje. E não vêem problema nenhum.
Eu ainda eu choque,
Quieto, preocupado com Math.
Aflição.
Mais à noite, na TV local passa no jornal as notícias, e me tremo ao ver:
- Jovem morre espancado pelo próprio pai. A vítima, Matheus Abrantes foi encontrado morto pela polícia ao invadir a residência depois de uma denúncia de gritos e pedidos de socorro, a vítima foi socorrida mas não resistiu aos ferimentos de golpes de faca. Caio Abrantes foi preso em flagrante e deve responder pelo crime de homicídio culposo quando há intenção de matar.Eu chorei à cada palavra,
Tão jovem, tão cheio de vida, tão belo, perder a vida assim, foi o próprio pai,
Jamais vou me perdoar, carregarei a culpa pelo resto da vida, chorei até as lágrimas rolar no chão.
Destroçado, levo Sophie comigo até a casa de Caio.Entro pela mesma janela que fugi , pego as poucas coisas que tenho, vou ao quarto de Math,
Deito em sua cama, e choro, brevemente, na sala tem sangue, ele sofreu muito, pego
sua camiseta favorita, seu cheiro coberto nela, levo comigo, me apresso, Sophie me aguarda lá fora, acendo um fósforo na cama, pulo a janela, conforme as chamas se alastram,
corremos, de longe observamos
a casa onde minha mãe, Math e eu, perdemos a vida, e juro sobre a fumaça, fazer o causador disso tudo pagar cada lágrima, cada dor que nos causou, cada gota de sangue, será cobrado, da forma mais dolorosa.Todo o sangue derramado não será em vão!
Meu nome é Angelo Whisper e Voltei pra encerrar o mal que habitava essa casa, a morte será pouco...
VOCÊ ESTÁ LENDO
CRÚ +18
Teen Fiction. O crú assusta. O sangue é doce. O gosto faz querer vomitar. Me alimento dos sentimos alheios. Da carne, pele, amor, medo. Você pode pagar pra me ter, nunca pra sempre, só por um momento. Ao mesmo tempo que quero ser e pertencer à alguém, não quero...