- Desculpa Angelo, não sei porque fiz isso.
Ele veste a regata rapidamente, se envergonha.
Eu fico sem reação, não acredito no que acabara de acontecer.
- Temos que ir Bernardo.
Levanto, ele me segue sob a pouca luz do parque.
Flores amarelas ao chão, como se o ypê chorasse a dor.Me segura pelo braço, parando, seu doce olhar, como uma criança esperando o presente de natal.
Toco seu rosto, ele dispara, me beija com fervor, fecho os olhos, correspondo, como num filme.
O choro de flores se tornam confetes que celebram, como se o ypê torcesse por aquilo.
Me faz ver estrelas por baixo da língua.
Não me larga, perco o ar, quero morrer em seus braços, me faria feliz.
Lábios delicados, doces como mel.
Suas mãos em meus cabelo, quero gritar, quanto tesão me acende.Seu membro roça ao meu.
Esperou o dia inteiro por isso, eu também, mas em minha mente seria impossível.
Sua melhor versão,
Perco a noção, êxtase, o calor do seu corpo é chama que até sem oxigênio arde, minhas pernas bambas, suas mãos entre elas.
Encostados ao muro, atrás da árvore incrível
Meu corpo é uma tela implorando por arte, me pinte, me colorir, me dê vida.
Sua mão em minha calça, não vê mas sente, tem um igual, as minhas e sua bermuda, não vejo mas sinto, tenho um igual.
Encostado no ypê, Anjo, Oh anjo, ele gemia como uma gatinho ao receber carinho.
Sem camisa, minhas calças abaixadas, corremos risco de alguém no ver, ou pior vê lo, se sua esposa descobre, ah.
Ela tem sorte de ter essa divindade em sua cama toda noite, toda manhã.Eu paro com minhas mãos.
- calma, Bernardo, e sua esposa.
Ele se irrita, fecha o zíper.
- Quero o que ela não me dá, não quer seu filho da puta, maior tesão em você.
Ele segura em meu pescoço, é insano, estou sem defesa, mas quero que me devore.
- você é só meu anjo, tá ouvindo.
Me bate na cara, dói.
Porra, onde fui me meter.
Me vira de costas, encosta seu corpo em mim, eu contra o ypê, machuca.
- Calma Bernardo, calma, tá me machucando.
Choro, ele percebe, instantemente para, percebe minha afiliação e o que está fazendo comigo.
- Me perdoa Anjo, me perdoa.
Soca a árvore com força.
Ele me abraça devagar, senta ao chão, me deita em seu colo.
Acalmo.
- vou te levar devolta Angelo.
Sereno conversamos enquanto seguimos o caminho pra voltar onde nos encontramos.
- Me perdoa Angelo, eu não sou assim. Desculpa se te machuquei, por favor, tenta esquecer tudo o que aconteceu.
Permaneço quieto.
- Me dá mais uma chance, esquece o que houve, vai trabalhar comigo amanhã. Vai ser meu assistente, isso me deixaria feliz.
![](https://img.wattpad.com/cover/176606595-288-k624835.jpg)
VOCÊ ESTÁ LENDO
CRÚ +18
Teen Fiction. O crú assusta. O sangue é doce. O gosto faz querer vomitar. Me alimento dos sentimos alheios. Da carne, pele, amor, medo. Você pode pagar pra me ter, nunca pra sempre, só por um momento. Ao mesmo tempo que quero ser e pertencer à alguém, não quero...