( Atenção às mentes sensíveis ) contém quantidade alta de insanidade.
Naquela noite as lembranças me visitavam, sentimentos profanos, minha inocência esgotou, o mal me toma, meu coração é gelo.
A dor me transformou no hoje sou eu.
Não vivo, sobrevivo.Caio nunca foi o que minha mãe achava,
lembro bem...Aos 11 anos perdi minha alma.
Caio é um fantasma o qual temia, vinha no meio da noite, sem ninguém ouvir, violava minha inocência, me trazia dor, ardor.
Me roubar os sonhos, as alegrias, tudo de bom que havia em mim.Me chamava de sua menininha, eu sentia nojo dele, de mim.
Me sujava de branco cremoso, de vermelho líquido. DoíaEle esmagava meu coração, eu tinha medo do mundo, eu gritava mas ninguém podia ouvir, eu sangrava e ninguém via.
Caio me confessou que só tinha interesse em minha mãe por minha causa, um dia eu seria dele. Só dele.Era doente de mim. Obcecado, mas também esperto, ninguém nunca duvidou do seu caráter, de bom cidadão. Quando ninguém imaginava as terríveis coisas que fazia comigo.
Eu era sua bonequinha, abaixo do nariz de todo mundo.
Muitas vezes me vestiu com vestidinhos de menina, calcinhas.
Ele babava, eu era sua divindade.Como num flash back, um pesadelo, minha cabeça trás uma sangrenta memória à tona.
- Você é um garoto maravilhoso Angelo.
Dizia ele
Eu só tinha 5 anos.- Você é um menino lindo, Posso te beijar?
- Beijar?
- Sim, assim...Sua boca grande parecia que iria me devorar, sugava meus lábios, minha infância, eu não me atrevia a me mexer...
Sua língua enorme me baba, eu paralisado, sentia sua saliva quente, escoria pela minha garganta, não sabia como reagir, se era certo ou não. Eu era tão frágil.Devagar tirou minha roupa, fascinado.
- Confie em mim.
Devagar, como se o mundo girasse em pausas.
lentamente pega em baixo em mim, movia para frente e para trás, experimentei pela primeira vez, sem fazer ideia, ficar excitado. Inocente.Se senta na cama, tira sua roupa, ele é um homem musculoso, alto. E com uma espécie de cueca que mostra a bunda inteira, senta devagar em meu colo. Sentia sua bunda quente e grande em cima de mim, não entendia, assim ficamos um tempo.
Minha minha mente voava entre milhares de pensamentos...
- Angelo, vamos fazer um jogo.
Fiz que sim, não sei o porque, mas confiava nele.
- Meu lindo anjo.
Ele pagava meu braço e passa um líquido gosmento e escorregadio, com um cheiro peculiar.- Tá vendo esse buraco, o jogo é você colocar seus dedinhos, depois a mãozinha até o cotovelo. Você vai gostar, prometo.
Ele fica de cachorrinho no chão, sua bunda virada pra mim, e aquele buraco lá, ao meu alcance.
Minha mente vazia, dispersa,
como um dia sem sol.Experimentei, um dedo, como pediu, devagar e pede para ficar tirando e colocando, depois outros dedos também.
Dois dedos...
Quando me dei conta já estava com a mão dentro, ele fazia barulho baixinho, parecia indefeso, na minha percepção ele estava gostando.
E cada vez, pedia mais, e quando dei conta , meu braço estava lá, era apertado.
Ficamos um tempo daquele jeito, até ele pedir pra tirar, devagar.Pouco tempo depois ouvi ele gemer forte, não entendi na hora, mas hoje sei que ele tinha gozado.
Depois me deu umas balas que me deixaram cansado e com muito sono.
Até está perversa noite , não lembrava desse episódio.
Choro baixinho, até sentir meu travesseiro encharcar.
![](https://img.wattpad.com/cover/176606595-288-k624835.jpg)
VOCÊ ESTÁ LENDO
CRÚ +18
Teen Fiction. O crú assusta. O sangue é doce. O gosto faz querer vomitar. Me alimento dos sentimos alheios. Da carne, pele, amor, medo. Você pode pagar pra me ter, nunca pra sempre, só por um momento. Ao mesmo tempo que quero ser e pertencer à alguém, não quero...