Você deve se perguntar como vim parar nesse ramo, bom, vou te contar.Querido diário... (clichê)
Essa é a história da minha vida:Meu nome é Cinderela, (zueira).
Prazer, Ângelo (me, myself, I)
Minha mãe me deu esse nome porque antes de nascer ela me chamava de anjinho.Hoje eu dia poucos sabem meu verdadeiro nome, então me chame de
Nicolas (fictício)
Escolhi esse nome pra ser como um alter ego, como se fosse a parte mais forte de mim e Ângelo ser minhas limitações que esconderei de todos.Eu moro sozinho porque perdi minha mãe e meu pai, não existe.
Sou fruto de um sexo safado no banco de trás de um carro.
Como se fosse só um esperma doado por um qualquer numa noite de outono na saída de um bar.Minha mãe Nicole morreu de câncer quando eu tinha só 14 anos, me deixando com Alberto (meu padrasto) e Matheus (filho de Alberto)
Desde então da minha vida só piorou.
Me sentia uma princesa presa na torre, esperando um tal príncipe que visse me salvar, mas ele nunca veio.
Não sei descrever a dor de perder minha mãe, ele se foi e levou a maior parte de mim. À partir daí passei a dormir na cozinha, Alberto me deu algumas condições pra poder continuar morando com ele. Não sair de casa, isso me custou a escola, não ter amigos, não trazer ninguém pra casa, cuidar da casa, limpar e cozinhar.
Não tive muita escolha, e desde então vivo pra servir.
Totalmente preso, algumas vezes minha velha amiga de escola, Sophie, me visitava escondido, ela era meu único contado com o mundo exterior.Sophie é a garota mais linda que eu já vi, tem pais ricos, vida de princesa,
mas isso nunca lhe subia a cabeça, era tão doce e humildade e somos amigos desde do 3° ano.
Minha mãe era faxineira e conseguiu uma bolsa pra mim na escola de filhinhos de papai. O que pra mim pesava bastante, eu tinha que estudar em dobro pra manter notas boas, por isso sempre fui dedicado.
Minha mãe descobriu um câncer no útero, mas já estava em estado avançado, ela sofreu muito durante o tratamento e não resistiu.
Os últimos dias foram tão dolorosos pra mim. Ela me pediu pra nunca pra desistir e realizar os nossos sonhos, também pediu pra Alberto cuidar de mim, já que os parentes da minha mãe não se importavam conosco.Sophie e eu éramos os melhores alunos da sala, por isso éramos os excluídos, sempre ficávamos juntos nos trabalhos,
apesar de não ter muito em comum a gente sempre se deu, ela sabe todos os meus segredos, medos, sonhos e eu os dela.Eu sempre soube que era diferente, não tinha o menor interesse e tão pouco atração pelas meninas mas sim pelos garotos (que me fascinavam). Sophie sabia e me apoiava.
Isso já era o suficiente pra mim, ninguém precisava saber.Sophie até ficou de guarda quando eu dei meu primeiro beijo atrás da escola e foi com um menino.
Depois que minha mãe morreu, parei de estudar assim como Alberto ordenou, Sophie fez novos amigos, descobri depois que ninguém falava com ela por minha causa, o garoto pobre da escola.
A partir daí ela sempre vinha de manhã em casa, me ensinava tudo que aprendia na escola. Era o horário em que Alberto trabalhava e Matheus estudava.
Eu chorava todas as noites,
A morte de minha mãe me desfez, acho que minha alma morreu com ela, me cortei, mas não sei porque não morri, eu não lembro.Às vezes quero arrancar meu coração fora, pra não doer mais.
Vejo a vida passar pelos vidros da janela.O silêncio grita:
 N G E L OOs abusos continuavam...
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CRÚ +18
Teen Fiction. O crú assusta. O sangue é doce. O gosto faz querer vomitar. Me alimento dos sentimos alheios. Da carne, pele, amor, medo. Você pode pagar pra me ter, nunca pra sempre, só por um momento. Ao mesmo tempo que quero ser e pertencer à alguém, não quero...