Capitulo 3 (Revisado)

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PH narrando

flashback on#

Acordei com o despertador tocando,as vezes a vontade de não levantar da minha cama é tão grande,desliguei o mesmo me levantando para tomar um banho e fazer minha higiene matinal,como hoje era sábado ficaria o dia inteiro vem casa,os fins de semanas sempre foram vistos por mim como os salvadores da semana, é chata ter que ir para a escola todos os dias,desci as escadas vendo minha mãe na cozinha com o meu pai tomando café da manhã entre risos e conversas,eu admirava o relacionamento deles,amava ver a forma que meu pai tratava minha mãe:

____Bom dia pai!____digo dando um beijo em seu rosto____bom dia mãe____ me sento junto a eles sobre o sorriso de minha mãe.

____Bom dia filho____os dois responderam juntos ao notarem a minha presença na cozinha,sorri em resposta.

Tomamos o café da manhã juntos conversando animadamente,eram poucos os momento de paz e tranquilidade que tínhamos com meu pai. O mesmo,após terminar seu café,se retirou indo para boca trabalhar enquanto minha mãe ficaria comigo. Sentia falta de meu pai no dia a dia, não negava que desejava mais tempo com ele,mas conhecia seu trabalho,sabia que o tempo que ele estava fora,era para nós proteger, então não dizia nada ou criticava.

Ficamos o dia inteiro nos divertindo, mamãe era aquela criança no corpo de um adulto,sempre tirava um tempo para se divertir comigo. A tarde meu pai chegou e se juntou a nos dois, passamos o resto do dia assistindo filme e inventando jogos.

Exatamente as 22:00horas da noite,os vapores do meu pai soltaram os fogos de artifício avisando que estavam invadindo o morro,como de costume meu pai pegou as armas e o colete se despediu de minha mãe e de mim e saiu nos deixando no cofre em segurança,ficamos uma hora dentro daquele lugar apreensivos. Quando meu pai chegou,nos saimos o abraçando aliviados por ele estar bem. Os nossos pensamentos eram que mais uma vez tínhamos ganhado,mas não,tudo não passava de um plano dos policiais. Eles entraram na nossa casa,bateram em meu pai enquanto minha mãe ficava implorando para não o matarem,mas ambos bateram nela também. Olhava aquilo com raiva e imaginando na pior forma de matar cada um deles. Um dos policiais se aproximou de mim me encarando com a cara de merda dele,pegou um radio ligando para alguém que tive certeza ser seu chefe,outro que mataria com minhas próprias mãos.

____Senhor,estamos na casa dos medeiros____disse e desligou o radio sem dizer mais nada.

Um dos policiais continuou a bater no meu pai que estava fraco devido a quantidade de socos e chutes que eles haviam lhe dado,minha mãe estava desacordada ao lado de meu pai que estava sangrando.

____Quem é o muleque?____um homem pergunta entrando na minha casa, provavelmente seria o mesmo homem do rádio,observei cada detalhes dele como se guardasse em minha mente cada parte de seu corpo e rosto,ele estava marcado,e quando eu o pegar ele estará literalmente fodido na minha mão.

____Filho dos medeiros senhor____olhei para o outro gravando seu rosto,todos eles seriam mortos pela minha própria mão. Ambos se aproximam de mim se abaixando na minha altura já que eu estava sentado no chão.

____Garoto você não sabe quem eu sou,não é?____o merdinha do chefe dos outros merdas perguntou olhando em meus olhos,olhei com deboches para sua cara e não respondi sua pergunta,irritado por não obter a sua resposta,ele me deu um soco fazendo um corte em meus lábios.

____Sei,você é um dos que eu vou matar lentamente,você vai sofrer muito nas minhas mãos...____digo com ódio nos olhos -você irá se arrepender de ter entrado na minha casa com esse merdas,cada um de vocês morreram nas minhas mãos____ouvindo o que eu disse,o mesmos deu um sorriso debochado e se levantou,seis olhos percorria a estensão daquela enorme sala de estar,seis olhos pararam em seus policiais para logo voltaram até mim.

A filha do delegado (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora