[DEGUSTAÇÃO] Conselheiro da Máfia - SOPRATTUTO LIVRO 2

Capítulo 1

Boaaaa tardeeeee meus amores mais lindos do Wattpad 💕💕💕

Eu fiquei de trazer o capítulo 1 para vocês, não fiquei? Demorei pra vir, mas pronto, aqui está! Tem sido muito difícil lidar com a história do Carlo, porque é tudo muito sensível e ele é muito diferente de Pietro e Giovanna. Tenham paciência comigo porque eu só posto quando tenho certeza que está do jeito que quero 😁

Bora ler? 

💎

Os anos como soldado ao lado de Don Pietro não me prepararam para o cargo de consiglieri e todas as responsabilidades que vinham com ele. Principalmente, quando ordens não partiam do chefe dos chefes e, sim, da matriarca Greco. Giovanna tinha se tornado uma pequena mandona que tentava abraçar o mundo com as pernas e só me metia em furada. Como, por exemplo, a situação em que eu me encontrava agora.

Tudo que recebi de informação foi um telefonema dela, pedindo que eu estivesse neste endereço, um bairro humilde de Palermo, meia-noite em ponto para receber uma mercadoria sigilosa. Não entendi nada, mas não costumava contestar os pedidos dela. Giovanna tinha essa coisa de enfeitiçar a todos ao seu redor e sempre conseguia o que queria. Inclusive, tirar-me da cama num dia que eu não tinha nenhum compromisso e pretendia dormir cedo.

Conferi o relógio de pulso pela terceira vez e me ajeitei no banco do carro. Estava parado na esquina do endereço indicado, pensando se devia ligar para Nova York e avisar que a mercadoria estava atrasada. Quando decidi pegar o celular para fazer isso, observei o movimento na outra esquina e me coloquei em alerta.

O carro se manteve apagado o tempo todo em que se aproximava e, quando parou a alguns metros de mim, o motorista saltou com pressa e deu a volta, abrindo a porta do outro lado e puxando uma figura pequena e feminina. Algo me dizia que a mercadoria em questão não se tratava exatamente de algum pacote, portanto, desci do carro e me encontrei com eles no meio da rua.

— Carlo Moretti? — perguntou o indivíduo que aparentava muito nervosismo, olhando insistentemente para os lados. — Você é Carlo Moretti?

— Sou eu.

— Pegue-a! — Ele jogou, sem cerimônia, a mulher frágil em cima de mim. — Vão embora logo!

Antes que eu conseguisse fazer qualquer pergunta, o homem se virou e correu de volta para seu carro. Só então me dei conta de que meu corpo tremia por causa dos tremores que percorriam os músculos da mulher em meus braços. A rua escura me impossibilitava enxergar todos os detalhes e achei melhor apenas tirar a nós dois dali, para depois tentar entender toda a situação.

Sem encontrar nenhuma resistência por parte dela, ajudei-a a entrar no carro e dei a volta para tomar o lugar ao volante e dar a partida no veículo. O silêncio era palpável e o desconforto que emanava do banco do carona também.