Capítulo 6

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Boa tarde, meus amorecos! 💕

Como estão indo nesse Carnaval? Muitas leituras?

💎💎💎

Não consegui vir ontem porque fizeram um churrasco aqui em casa e precisei ajudar. E pra piorar, passei muiiiiito mal de enxaqueca. Não consegui sequer ligar o computador.

Mas vamos lá porque hoje tem! Bora ler!

Tirei um tempo para ir em casa e quando voltei para a mansão Greco, fui envolvido pelo cheiro bom de comida

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Tirei um tempo para ir em casa e quando voltei para a mansão Greco, fui envolvido pelo cheiro bom de comida. Toda vez que Pietro voltara para a Sicília, Giulia preparava um banquete digno de um rei. Não importava se ele estava longe de casa há dois dias ou dois meses, era sempre a mesma recepção festiva.

Encontrei Elora sentada na beira da piscina, com os pés pendurados dentro d'água. Ela parecia não se importar pela baixa temperatura, levando em consideração que a água devia estar bem gelada. Como não havia encontrado Giulia em canto nenhum, aproximei-me da menina. Ela me observou com atenção enquanto eu tirava meus sapatos para poder imitá-la.

— Você se importa se eu ficar um pouco aqui? — perguntei, curvando-me para dobrar um pouco as pernas da calça.

— Não.

Assenti e me sentei ao lado dela, confirmando o gelo da água e tentando imaginar há quanto tempo os pés delicados estavam submersos.

— Não encontrei a senhora Greco. Ela saiu?

— Ela foi se arrumar — Elora respondeu, batendo os pés. — Disse que precisa estar bonita para receber o filho.

— Ah sim. — Sorri. — Ela adora receber os filhos.

— Ela tem mais de um filho? — A menina virou o rosto para mim, exibindo um semblante curioso. Notei que essas poucas horas em nossa companhia tinham feito muito bem a ela, pois devolvera o brilho em seus olhos.

— A senhora Greco tem dois filhos: Pietro, que você conhecerá em breve e é marido de Giovanna. E o Enzo, mais novo, que está viajando pelo mundo.

— Legal!

— E você? Tem irmãos?

— Não sei — respondeu ela, encolhendo os ombros. — Não conheci nem meus pais. Mas eu ia gostar de ter irmãos.

Se antes eu possuía alguma dúvida de como tinha sido a vida da menina, agora era bem fácil de entender. Elora, provavelmente, havia nascido em cativeiro e sido separada da mãe ainda muito nova. Como costumava acontecer com crianças feitas de escravas sexuais. O que eu não conseguia entender era a importância dela para Don Negri. Por um instante, cheguei a cogitar que Elora fosse uma filha perdida dele, mas acho que nem mesmo o Don seria baixo o bastante para traficar sua própria prole. Por Giovanna, era notório o carinho que ele sentia.

[DEGUSTAÇÃO] Conselheiro da Máfia - SOPRATTUTO LIVRO 2Onde histórias criam vida. Descubra agora