[DEGUSTAÇÃO] Conselheiro da Máfia - SOPRATTUTO LIVRO 2

Capítulo 2

Booooooom dia meus amores, BOM DIAAAAA!

💎💎💎

Que puta saudade de vocês e disso tudo aqui!!! Mal consegui me aguentar pra esperar pelo dia combinado rsrs

Hoje a gente começa a nova jornada com o Carlo hein. Inicialmente, será apenas um capítulo por dia, ok? Porém, contudo, todavia, isso não impede que eu apareça de surpresa de vez em quando 😁😁

Tá todo mundo preparado? QUE COMECEM OS TRABALHOS! 👊

Descobri que a senhora Greco estava à nossa espera assim que entrei na casa e a encontrei com um semblante preocupado ao pé da escada.

— Pietro me ligou — disse ela ao notar que fiquei surpreso em vê-la, mas como a boa matriarca que foi por muitos anos, não se alongou nas explicações e sim, concentrou-se na pessoa ao meu lado. — Olá, querida. Está com fome?

Eu duvidava que não. Era notória a desnutrição da menina e tinha quase certeza de ter ouvido um ou outro barulho vindos de seu próprio estômago. Elora não chegou a responder, mas aceitou a mão que Giulia esticou e a ofereceu.

— Gostaria de nos acompanhar, Carlo? — perguntou a mãe de Pietro, piscando de forma cúmplice para mim.

— Sim, posso ficar o tempo que for preciso — respondi, mas tratei de completar: — Caso as duas precisem.

Giulia me lançou um sorriso complacente enquanto guiava Elora pelo caminho que nos levaria até a cozinha. A menina apenas virou o rosto para me olhar, talvez de forma que se certificasse de que eu estava mesmo ali. Senti uma pontada no peito ao ser novamente alvo dos olhos de uma cor tão linda, porém, tão tristes.

— Quando Pietro ligou e avisou que eu receberia uma hóspede por alguns dias, pulei da cama e comecei a fazer planos. Tem sido muito tedioso viver nessa casa enorme sem a companhia dos meus filhos. — Giulia abriu a porta do cômodo espaçoso e puxou uma cadeira da mesa que ficava no canto perto de uma janela com vista para o jardim. — Sente-se aqui, querida. O que gosta de comer? Posso preparar qualquer coisa, desde que tenha os ingredientes na despensa.

Elora obedeceu e se sentou, muito tímida e introspectiva. Parecia um animal acuado demais. Achei melhor me manter um pouco mais afastado, então me encostei no beiral da porta e cruzei os braços. Observei a menina entrelaçar os dedos e encarar as unhas curtas e encardidas, ao mesmo tempo em que pressionava os lábios.

— Que tal um sanduíche? Ou será que você prefere algo mais saudável, como uma fruta? — A senhora Greco se esforçava e demonstrava muita paciência. Era realmente a pessoa mais indicada para lidar com a menina. — Confesso que não jantei muito bem, então, se você quiser me acompanhar, faço até uma macarronada. E o convite se estende a você também, Carlo.