Capítulo 8

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Ó abre alas, que eu quero passar!

Opa... acabou, né? Curtiram tudo que podiam? Espero que sim! 🎉🎊

Nada como um bom capítulo baphônico pra pesar ainda mais nessa quarta-feira de cinzas. Senta que vem bomba!

💎💎💎

Se a visita de Domenico acontecesse dias antes de Giovanna incluir Elora em nossas vidas, a situação seria muito diferente

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Se a visita de Domenico acontecesse dias antes de Giovanna incluir Elora em nossas vidas, a situação seria muito diferente. Ele seria bem recepcionado, Pietro o serviria alguma bebida e, provavelmente, o homem passaria o resto do dia na mansão Greco. Era assim que as coisas vinham funcionando desde o casamento dos dois. Giovanna se tornou muito apegada ao pai e Pietro se esforçava para ser bastante diplomático com o Don da Dita di Ferro, mesmo com todo o histórico dele.

Hoje, no entanto, o clima estava pesado e tenso. Quando Domenico chegou, foi escoltado pelos seguranças até o escritório, onde eu esperava em companhia de Pietro e Giovanna. Ele foi deixado ali e trancamos a porta para não sermos interrompidos.

Seu primeiro gesto foi falar com a filha, que o recebeu com um bico enorme e não devolveu o abraço que ele deu. Don Negri estalou a língua e recuou para olhá-la com um sorriso torto.

— Está zangada comigo, carina? — perguntou, exibindo um olhar de divertimento. — Não fui eu que roubei sua casa.

— Tem que ser muito cara de pau para fazer essa piadinha! Se estou zangada? — Ela deu um tapa no peito dele e a cada duas palavras que dizia, um novo tapa surgia. — Eu quero arrancar seus olhos e dar os dois para seus próprios cães jantarem! Como você tem coragem de se relacionar com meninas traficadas, como se só o fato de traficá-las já não fosse péssimo?

Don Negri segurou as mãos da Carabina e a puxou, depositando um beijo na testa dela e a soltando em seguida.

— Não me deito com meninas, muito menos traficadas e sabe muito bem que estou mudando as coisas por lá, aos poucos, por sua causa. — Então, ele olhou para mim e depois para Pietro, que permanecia impassível em sua poltrona de Don. — Em que momento iniciaremos a conversa importante?

— Estava apenas esperando minha esposa acabar com você primeiro — disse Pietro, sorrindo um sorriso que não alcançava seus olhos. — Acho que já sabe que Elora não voltará para suas mãos. O fato de ter marcado esse encontro com você é somente porque quero saber a história dela e como devolvê-la para a família.

— Por falar nisso, quantos anos a menina tem? — perguntei, aproximando-me da mesa e apoiando meu copo de uísque nela. — Elora desconhece sua própria data de nascimento. Ela diz ter dezenove anos.

Nós três vimos Domenico esfregar o cabelo e, em seguida, a testa, antes de puxar uma cadeira e se sentar. Giovanna se sentou sobre a mesa e cruzou os braços, enquanto fuzilava o pai com o olhar.

[DEGUSTAÇÃO] Conselheiro da Máfia - SOPRATTUTO LIVRO 2Onde histórias criam vida. Descubra agora