Capítulo 1

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Narrador: Miguel Scotty
Não estou acreditando o que aquele canalha está me pedindo depois de 17 anos! Depois de 17 anos recebo uma única carta do meu "QUERIDO" pai me pedindo para continuar uma vingança que não é minha.
Faz um ano que me formei em Arquitetura e recebi uma ótima proposta de emprego em Los Angeles com a ajuda do meu tio Olivier, mesmo depois que meu pai foi preso e minha (insuportavel) avó e ele brigaram ele mesmo assim me ajudou muito quando perguntei o "por que?" ele disse que eu assim como ele não tínhamos culpa da família que tínhamos e que também  me apoiaria em tudo.
Agora estou eu dentro do meu carro (um Corola 2018 novo que ganhei da minha mãe pelo emprego) indo morar com meu tio e meus primos. Conversei com meu tio e pedi informações  sobre a família que meu pai tanto prejudicou a fim de pedir desculpa pelo que meu pai fez, não quero ser tachado pelos atos do meu pai.
#####QUEBRA DE TEMPO#####
Já faz algumas horas que cheguei em Los Angeles e antes de ir pra casa do meu tio tinha algo a fazer. Estou agora esperando, atrás de um vidro, para ter uma conversa com meu pai ( devem se perguntar  Por que ainda chamo ele de pai? Por que em uma época ele foi meu pai mais aquele que foi me pai morreu quando ele foi expulso da faculdade  de Direito).
Ele acaba de chegar e parece Feliz em me ver, pega o telefone e põe no ouvido e eu faço o mesmo.

Pai: Olá filho

Eu: Olá pai

Pai: Tudo bem como você filho?

Eu: Tudo bem pai, me formei em arquitetura a uns 4 meses

Pai: fico feliz que tenha conseguido conquistar seus sonhos filho

Eu: Obrigada pai

Pai: recebeu minhas cartas filho?

Eu: cartas? que cartas em 17 anos eu só recebi uma carta sua pai! - digo bravo

Pai: eu mando uma carta por mês pra você, você que nunca responde elas!

Eu: Nunca recebi uma carta sua! Devem ter extraviado mas o que eu vim fazer aqui é apenas dizer que eu não vou fazer o que você me pediu nessa carta que eu recebi

Pai: Entendo que esteja chateado comigo mais o que eu pedi foi somente uma pequena ajuda filho!

Eu: Pequena ajuda? Você foi preso pai, preso e eu não te vi por 17 anos acha fácil o que você pediu?

Pai: Eu sou o seu pai, e entendo que esteja com raiva de mim mas não precisa fazer muito é só uma ajudinha

Eu: você já não é meu pai! Meu pai morreu a muitos anos atrás, morreu quando foi expulso de Harvard! O que não foi o meu caso, adeus papai e não me procure mais!

Pai: Eu sou e sempre serei o seu pai, quando mudar de ideia me procure!

Eu: Não irei procura-lo e não mudarei de ideia! Adeus papai!

Saiu da delegacia e vou para a casa do meu tio. Depois de 30 minutos enfim cheguei. É final de semana então ele avisou que estaria em casa.
Desço do carro e toco a campainha, a porta é  aberta pelo meu tio que está usando uma camisa chadres, uma calça  jeans e um avental vermelho.
Eu: Olá tio! Belo avental!
Oliver: Miguel! Que bom ve-lo, pensei que viria de avião!
Eu: dirigir me faz relaxar! Eu preciso lhe mostrar uma coisa mais tarde
Oliver: Claro! Mais agora entre, vamos almoçar os meninos estão lá em cima vou chama eles enquanto você pega suas malas e leva elas lá para cima, porta azul - escuro, depois do almoço vou lhe dar as chaves da casa e o controle da garagem
Eu: obrigado tio, por tudo! Pelo apoio e pela ajuda!
Oliver: você é como um filho pra mim, e não temos culpa dos atos do seu pai, assim como também não temos culpa dos atos da sua avó! - diz e logo lhe dou um abraço pois assim como ele me considera um filho eu lhe considero um pai!

A Barraca do Beijo! - Nova GeraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora