treze

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*Nota: Só queria dizer que estou imensamente feliz que chegamos em 1k de visualizações. Muito obrigada por tudo, sério. Obrigada a quem lê, vota e comenta. Amo vocês e só queria deixar isso aqui <3 obrigada por estarem aqui <3

E bom... esse é o último capítulo :( Poréeem, ainda terão os bônus! Espero que gostem!

Boa leitura! <3

Pov Elídio

Passaram-se alguns meses desde que Andy e Mandy foram embora; e faz exatos 1 mês que minha afilhada nasceu. Ainda não a vi pessoalmente, somente por fotos e chamadas de vídeo, porém ela é a neném mais fofa que eu já vi. Serei o melhor padrinho que conseguir.

Daniel e eu não poderíamos estar em um momento melhor. Ele deixou o emprego em que nunca foi feliz e está dando aulas de desenho para qualquer pessoa que queira aprender. É tão bom vê-lo feliz, realizando seu sonho. Andy nos ajudou com tudo. Sou muito grato por tudo que ele já fez e continua fazendo por mim. Anderson Bizzocchi é a melhor pessoa que existe no mundo.

Eu e Daniel estamos juntos, só que nem eu, nem ele fizemos um "pedido de namoro", e sim fomos deixando tudo acontecer. Durante a semana, não conseguimos nos ver muito, entretanto, os finais de semana são inteiros nossos. Todas as sextas-feiras nós saímos para jantar... E a noite sempre termina comigo na casa dele, ou vice-versa. E descobri que o que ele tem de fofo, tem de pervertido entre quatro paredes.

Apesar de estarmos juntos há uns 5 meses, ainda não falamos "eu te amo". Eu não tenho dúvidas que o amo, só é meio difícil falar... Ao mesmo tempo que quero falar, uma pequena parte minha tem medo da reação dele. Daniel pode se assustar, pois 5 meses é pouco tempo para falar isso, não?... Apesar que acredito que não existe um "tempo certo" para sentir que é amor. Existem pessoas que estão amando com 2 semanas de namoro, já outras demoram mais para sentir se realmente é isso. Bom, eu o amo. Só preciso de coragem para falar.

Nesse tempo, o apelido "Lili" pegou. Muitas vezes, Daniel não percebia que me chamava assim, o que só o deixa mais fofo. Era tão natural, que ele simplesmente não percebia. Porém, também dei um apelido para ele: Dandan. Não sei exatamente como surgiu, só sei que gostei de chamá-lo assim. É tudo tão natural entre nós... Por um acaso da vida, Daniel entrou no meu caminho.

Enfim, hoje é sexta-feira, e para melhorar, é feriado. Sendo assim, nós dois estamos livres. O dia está bonito; Ensolarado, mas não tão quente. Trocamos algumas mensagens de manhã e decidimos passar a tarde no parque.

( ... )

Estava quase na hora de sair para me encontrar com ele. Coloquei uma camiseta larga sem estampa, um shorts e chinelo. Arrumei meu cabelo em frente ao espelho e passei perfume. Antes de sair, pensei em levar um lençol para não sentarmos diretamente na grama. "Isso me lembra quando Andy veio me visitar... "pensei, pegando o mesmo lençol que usamos naquele dia.

( ... )

Ao chegar no parque, vi Daniel sentado em um banco com seu caderno no colo. Me aproximei devagar, ficando atrás dele. Olhei para o caderno, e vi que desenhava duas moças que estavam do outro lado do parque, brincando com um bebê. Sorri, colocando uma mão no seu ombro, o que fez ele dar um pequeno pulo, se assustando.

─ Meu Deus! Quer me matar?! – exclamou com a mão no coração, me fazendo rir. Fui para frente, sentando ao seu lado.

─ Desculpa. – pedi, selando seus lábios. – Não era a intenção te assustar.

─ Vou fingir que acredito nisso. – falou, me fazendo sorrir tímido.

Continuamos no banco até que ele acabasse o desenho. Olhei ao redor, percebendo que está relativamente cheio aqui. Vou sugerir que depois que ele acabar de desenhá-las, nós irmos para aquele lugar mais isolado, onde ficamos quando Andy e sua esposa estavam conosco. 

Recomeço?Onde histórias criam vida. Descubra agora