bônus II 03

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AVISO: ESSE BÔNUS É +18. ( e na minha opinião, está BEM explícito )

Caso não goste de ler ou não se sinta confortável lendo coisas assim, pode pular esse bônus e esperar o próximo semana que vem. <3

E a quem for ler, boa leitura! <3

Pov Elídio

Entrei no banheiro e fechei a porta. Me despi e entrei no box, ligando o chuveiro. Deixei a água quente cair pelo meu corpo, enquanto me ensaboava com o sabonete.

Por um momento, lembrei-me dos nossos banhos juntos e de imediato um calor subiu pelo meu corpo. Enxaguei toda a espuma e fiquei mais alguns minutos embaixo da água. Desliguei o chuveiro, e ao pegar a toalha para me secar, observei o anel no meu dedo. "Agora nós somos noivos. Preciso contar ao Andy... Mas não agora, não hoje" pensei, deixando uma risadinha escapar.

Hoje seremos só nós dois.

Acabei de me secar e enrolei a toalha na minha cintura. Ao sair do banheiro, senti o cheiro maravilhoso do jantar que Daniel estava preparando. A comida dele é a melhor, mas confesso que não estou muito interessado nela agora.

Entrei no nosso quarto e vesti apenas uma cueca. "Quanto menos roupas, melhor" pensei. Levei a toalha de volta ao banheiro, deixando-a perdurada para secar.

Sem fazer barulho, andei em direção a cozinha, encontrando Daniel cortando alguma coisa na pia. Me aproximei devagar, parando atrás dele. Olhei por cima de seu ombro, e vi que estava cortando alguns tomates. Além disso, tinham algumas folhas de alface ali. Queria abraçá-lo, porém tenho medo de assustá-lo e fazer ele se cortar. Daniel se assusta fácil e eu amo isso.

Decidi ficar parado, esperando o momento certo. Assim que soltou a faca e pegou as folhas para lavar, era a minha chance. Me aproximei, e quando coloquei minhas mãos na sua cintura, Daniel se assustou, dando um pequeno pulo, o que me fez rir.

─ Você ainda vai me matar algum dia. – disse, fechando a torneira, colocando as folhas de alface em cima da tábua. Não falei nada, apenas me aproximei mais, abraçando-o por trás.

─ Desculpa, Dandan. – falei baixinho, beijando suavemente sua nuca.

─ Lico... é impressão minha ou você está pelado? – perguntou. Pela minha risadinha, ele entendeu. – Meu Deus, Elídio! – exclamou, rindo brevemente.

─ Não estou pelado, estou de cueca. – falei, aproximando minha boca da sua orelha. – Mas adoraria estar pelado agora, lá no nosso quarto... – sussurrei, mordendo-a, escutando ele suspirar.

─ Lili... o que eu te disse naquela hora? – perguntou com certa dificuldade, pois continuei beijando sua nuca.

─ Não lembro. – respondi indiferente. – O que você disse?

─ Que... – suspirou novamente quando apertei sua cintura. – Primeiro eu iria preparar o jantar e depois seria todo seu. Me deixa terminar nosso jantar, tudo bem? – pediu, tentando se concentrar.

─ Tudo bem, mas vou ficar bem aqui. – respondi e ele apenas concordou.

Estava atrás dele, abraçando-o. Daniel pegou novamente a faca, cortando as folhas de alface. Deixei ele terminar de picar tudo e quando soltou a faca, voltei a beijar sua nuca carinhosamente, sentindo seu corpo se arrepiar.

Ele pegou uma travessa, colocando as verduras ali dentro. Após isso, Daniel disse que precisava voltar ao fogão, então fomos até lá. Enquanto ele mexia na panela, voltei a beijá-lo na nuca, passando para seu pescoço e apertando sua cintura.

Recomeço?Onde histórias criam vida. Descubra agora