Uma notícia boa (Capítulo sete)

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UMA NOTÍCIA BOA

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UMA NOTÍCIA BOA


   Ele não está em si, dá pra ver a raiva em seu rosto. Vejo que ele mantém os olhos fixos em Ricardo.

   — Pai, por favor! Eu tô implorando! Solta ele! — Começo a chorar.

   Meu pai olha pra mim, suspira, abaixa a arma e algema o Ricardo.

   Eu nunca iria me perdoar se o meu pai arruinasse a vida dele por minha culpa.

   Olho para a minha mãe e a vejo olhando a cena tristemente.

   Meus olhos se encontram com os do Ricardo e ele abre um enorme sorriso.

   — Você continua linda, filha. — Ele diz maliciosamente.

    Meu pai dá um soco em seu rosto e depois de alguns segundos, o vejo cuspir sangue no chão.

   — Eu devia te matar, miserável! — Ele diz furiosamente.

   — Leva ele logo pra delegacia, por favor, Gustavo! — Minha mãe pede também chorando.

   Meu pai obedece e o leva. Antes de ir, ele diz que irá lá em casa mais tarde para conversarmos.
   
   Minha mãe me abraça fortemente e pela primeira vez em muito tempo, me sinto segura em seus braços.

   Ela não diz nada, só me abraça e depois vamos para casa.

   Quando chegamos, vejo minha tia assistindo televisão e meu irmão dormindo no sofá.

   — Oi, Esther. — Minha mãe a cumprimenta.

  — Oi, mana. — Ela sorri e se levanta. — Que saudades, Lu!

   Caminho até ela e a abraço.

    Fico abraçada a ela por um tempo, quando a solto ela pergunta o que está acontecendo.

   — Filha, leva o seu irmão pro quarto, preciso conversar a sós com sua tia.

   Caminho até Davi, o pego e o levo até seu quarto. Após, caminho até o meu quarto para tomar um banho. Parece que não importa quantos banhos eu tome, essa sensação de estar suja não passa. Estou muito cansada de tudo.

   Depois de tomar banho, retorno ao quarto do meu irmão e me deito ao lado dele. Em questão de minutos, durmo profundamente.

   POV CAROL

   Eu odeio o Ricardo com todas as minhas forças! Aquele nojento merece prisão perpétua! Não, prisão perpétua não, pena de morte! O que ele tentou fazer com a Luana foi sórdido. Ele a criou como filha! Esse mundo está perdido mesmo.

   — Carol, me leva na praça? — Meu irmão pede.

   — Não. — respondo seriamente olhando para fora.

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