Capítulo 38

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PDV. TERROR

Alemão já tinha buscado Ariel e pelo o que eu vi pelos programas de TV, ele tinha mesmo levado Ariel pra Disney e ainda estavam lá.

Depois donque aconteceu na praça Angra ficou em silêncio e fugia do assunto sempre que podia.

É claro que me certifique que o maldito do seu pai tenha ido embora.

Fui na antiga escola de Lua ela não voltou a estudar lá, estou ajudado Angra a achar uma escolha melhor.

- Terror - Angra me chama da porta - Será que você pode olhar Lua. - Angra não saia muito de casa.

- Eu olho ela - eu e angra estamos mais próximos se é que posso dizer.

Angra já fica mais a vontade comigo, já andava pelo quarto só de roupa íntima sem ficar constrangida ou acanhada adorava ver o jeito que a bunda dela ficava em com calcinha fio dental vermelha.

Foi uma maldita ideia ruim ter escolhido suas roupas íntimas.

- Vou no mercado quer alguma coisa? - Eu não queria nada.

- Não pode ir - ela sorrir pra mim e vem até a minha mesa me dá um beijo na testa.

- Obrigada - ela sai andando rebolando.

Ela ainda vai acabar comigo.

PDV. ANGRA

Eu tinha gostado do jeito que Terror falou com a diretora, que mulher não iria gostar de saber que um homem defendeu ela?

Assim como gostei do modo como ele lidou com meu pai, sei que deveria ter feito isso sozinha mais a única coisa que queria naquele momento era fugir.

Deveria ser errado me sentir assim em relação a ele depois de tudo que ele fez, ele tinha me batido e não foi só uma vezes.

Eu tinha pedido pra ele olhar Lua enquanto eu ia no mercado, precisava de algumas coisa pra fazer um bolo e outras coisas.

Lua tinha acabado com meu shampoo.

- Quer que eu vá com você?- Anthony é meu segurança escolhido a dedo por Bê.

- Sim - depois do que aconteceu na antiga casa eu tinha um pouco de medo de sair sozinha.

Saiu de casa e fomos pro elevador não tínhamos muito o que conversar e nem ele falaria muito, não sou uma senhora e ele não tem obrigação nenhum de ser gentil comigo só faz porque foi um pedido especial de Bê.

Mesmo conhecendo bem Binho nunca tinha ouvido falar do irmão dele ou coisa parecida.

Fiquei surpresa ao saber que Bê aquele jovem lindo se tornou um líder de facção, enquanto eu trabalhava na lanchonete até tarde, Binho me fazia campainha e me levava em casa quando eu saia tarde o que acontecia todos os dias.

Nunca mais tinha visto ele e nem reconheci quando vi ele na casa de Terror, ele estava diferente mais bonito forte e saudável.

Lembro dele tão magrinho.

Ele tinha me explicado tudo que eu precisava saber sobre senhora, herdeiros e à apresentação também me falou sobre minha morte, se eu não fosse apresentada como senhora de Terror, eu seria morta por ele no meio da cerimônia como prova da sua falta de sentimento por mim e como segurança da herdeira.

Nada mais do que provar a todos que a facção sempre está em primeiro lugar.

E pensar que tudo isso foi culpa de Cristiane por ter fugido dele.

É como minha mãe sempre disse pra ela " Você sabe em que pau se atrepa ", e foi por isso que ela fugiu.

Ela queria vida boa e viu como Terror é, viu como foi tratada por ele e fugiu com o primeiro trouxa rico que achou.

Tenho até pena desse pobre coitado.

- Chegamos - Anthony para o carro no estacionamento do mercado.

- Obrigada - desço do carro e vou caminhando até a entrada, Anthony vai me seguindo de uma distância que ele achava segura.

- Vamos lá Angra - eu só precisava de pouca coisa e se eu trouxesse Lua com certeza eu só sairia com metade do mercado.

Fui entrando pelas prateleiras procurando as coisas que eu precisava já tava quase acabando eu não precisava de muito, Lua e Ariel acabaram como o estoque de sobremesas que tinha lá em casa.

- Mais o que - sou arrastada até um lugar escuro e empoeirado.

- Cadê minha filha Angra?- Critiane tava magra.

Ela não poderia ter voltado não agora, ela não vai voltar depois de sei lá quantos anos e dizer que vai levar MINHA filha de mim.

- Você não tem filha - ela está beirando a loucura.

- Nós duas sabemos que sim - tento sair de lá mais Critiane me segura. - Sabe o que Terror vai fazer com você quando souber que você tá mentido pra ele?- eu já sabia ele já tinha feito comigo.

Depois que ele me fez nem pouca coisa me assusta.

- Sua filha está morta Cristiane - eu não iria dizer aonde minha filha estava.

Lua é minha eu não deixaria Critiane usar ela como moeda de troca pra conseguir dinheiro.

- Você deixou aquela coisa morrer- ela olha pra mim - Você tá mentindo - nunca fui boa com mentira, ela segura me pescoço.

- Me solta - um barulho vinha da porta.

- Eu vou achar aquela coisa e quando eu fizer isso acho bom ele me dar o que eu quero ou nunca mais você vai ver ela. - como ela fala isso da própria filha?

Outro bagulho vem da porta fazendo Cristiane me solta e sair correndo em direção a rua, tentei ir atrás dela mais em some no meio das pilhas do estoque.

Fico sentada no meio do depósito do mercadinho, Cristiane tinha voltado ela iria atrás da minha filha eu não deixaria ela fazer mau nenhuma a ela.

- Angra?- Terror se ajoelha na minha frente, ele parecia preocupado.

- Me leva pra casa por favor - eu já estava chorando,

Eu não poderia imaginar um mundo em que eu não tenho minha filha comigo.

- Vamos amor - ele me pega no colo e me leva pra fora.

Eu precisava da minha filha...

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Eita miséria
Cristiane voltou!
Cadê as teorias?
Misericórdia gente pra que essa praga volto?
Será que ela vai dar mais trabalho que a última vez?
Comentem a história só fica melhor se vcs participarem
Link do grupo na minha biografia
vocês ficam por dentro de tudo que acontece e o que vai acontecer em todos os meus livros 📚
Inclusive de novos projetos
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LR

Terror - Série Bravos [L1]Onde histórias criam vida. Descubra agora