Capítulo 14

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PDV. ANGRA

Ele precisa saber sobre ela afinal era sua filha também não é?

Eu sentia meu corpo todo dolorido ele tinha me dado um surra que nem meu pai tinha conseguido tamanha façanha.

O que mais dói são minhas costelas, tenho certeza que tá quebrada meu rosto está roxo e minha boca cortada.

Mais nada que uma boa maquiagem não dê jeito e pelo visto ele tinha pensado em tudo.

Achei o vestido na poltrona e produtos de maquiagem em um gaveta no banheiro é própria pra esconder tatuagem mais vai servi por agora.

Ele parecia sentir prazer em me machucar, mas logo depois ele me olhava como se tivesse pedindo desculpas, eu não consigo entender ele.

Mais eu via o amor que ele sentia por Lua minha pestinha de 3 anos, ela deve tá toda animada com a ideia de ter um pai.

Eu sempre quis colocar ela em uma escola, Lua é bem esperta mais eu ficava naquele dilema comer, ter um teto ou estudar, nunca dava pra fazer os três o dinheiro que eu recebia fazendo reforço escolar a famosa banca não era suficiente pra pagar uma escola pra ela.

Já estávamos nos portões da casa quando decide pedir a ele uma escola pra Lua o que de mal poderia acontece? Eu já levei uma surra mesmo e algo me diz que não vai ser a última.

Eu não sei o que deu nele pra me levar pra comprar roupas, eu queria perguntar mais tenho medo da resposta.

O quarto de Lua iria ficar lindo do jeito que sempre quis minha princesa merece.

- Eu.. - ele tira a atenção do celular e olha pra mim - Eu queria saber se você pode por nossa filha em uma escola - toda vez que eu usava o termo minha filha deixava ele mais nervoso.

- Já quer se livra da menina Angra - o carro já tinha parado em frente a porta.

- Eu nunca me livraria da minha filha - abro a porta e saiu correndo na entrada eu consigo ver lua com uma camisa masculina e o capanga dele Tito do lado dela.

Pego minha filho no colo e saiu correndo casa a dentro, eu não queria ficar em uma casa com ele, como ele pode achar que eu me livraria da minha filha?

Eu não sou Cristiane eu nunca me livraria de um criança e muito menos daria o golpe da barriga em homem rico, principalmente se esse homem rico fosse ele.

Quanto mais penso sobre o assunto mais tenho a certeza que Cristiane não tinha merda nenhuma na cabeça quando teve essa ideia ridícula.

Me dei conta que eu ainda não sei o seu nome, ele exala perigo e maldade e nos seus olhos estão cheios de morte.

Aonde Cris se meteu meu Deus e ainda usou meu nome, isso me faz pensar aonde mais ela usou ele.

Agora era fato confirmado meu nome não estava velendo literalmente nada, se antes já não valia agora e que não vale mesmo.

E pra melhorar minha situação eu estou de volta em Maravilha, a cidade que eu fugir durante 4 anos, fugi dos meus pais e da minha irmã mais ela me achou e com ela trouxe minha sobrinha.

Era a única coisa boa que Cristiane tinha me dado.

- Mamãe?- Lua com 3 anos era esperta eu ensinava um pouco ela.

- Sim- só talvez eu tivesse ensinado demais, Lua sabia ler algumas palavras e falava quase perfeitamente eu já iria ensinar a ela operações matemáticas.

- Papai é mau?- criança senti a maldade mas eu não vou traumática minha filha e dizer que o pai dela é um psicopata.

- Não seu papai só é machucado - já tinha achado um sobra em uma árvore no enorme quintal.

- Que nem a senhora?- eu sabia que ela estava falando da minha boca mais a certeza veio quando ela passo a mão gordinha.

- Não meu amor papai é machucado aqui - coloco a mão no seu coração.

- Dói?- ela parecia curiosa.

- Dói mais tem cura- toda dor tinha cura e muitas vezes você que não aceita ser curado.

- Qual?- minha menina curiosa.

- O amor ele cura tudo qualquer dor - ela aparece que não tinha entendido - Quando você tá dodói o que eu faço?- ela parecia pensar.

- Me dá um chá ruim.- ela faz uma careta.

- Mais ele é feito com amor - ela abre um lindo sorriso pra mim.

- Eu te amo mamãe - ela me abraça, sinto minhas costelas doer mais nesse momento só minha filha importa porque o amor cura tudo e Lua já tinha me curado uma vez tenho certeza que ela vai me curar outa vez.

- Eu te amo muito mais...- beijo sua cabeça.

De longe vejo Terror parado perto da porta que dá acesso ao quintal, ele me olha como se estivesse planejando minha próxima tortura.

Coisa que eu não tenho a mínima dúvida, nada nele tem resquícios de bondade ou qualquer outro sentimentos bom.

Tudo nele parece que foi feito pra machucar e matar não importa quem seja ou o que seja.

- Vamos morar aqui agora?- fico em silêncio por um tempo.

- Que tal passar uma férias aqui?- ela me olha curiosa - Sabia que a mamãe foi criada aqui?- não tenho uma boa lembrança se quer desse lugar.

- Sério?- balanço a cabeça.

- Acha que pode gostar daqui?- ela fica em silêncio por um tempo.

- Vai me levar pra sair? Isso vai sarar se a gente ficar?- ela toca em minha boca.

- A gente pode ver isso lá mais na frente?- ela balança a cabeça  sorrindo. - Já disse que amo você?- ela começa destruir vários beijos pelo meu rosto. - Nossa que amor....

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O amor cura?
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Terror - Série Bravos [L1]Onde histórias criam vida. Descubra agora