PDV. TERROR
Se eu falar que não torturei Angra estou mentindo, ninguém nunca sobreviveu depois que que teve a coragem de me chantagear, faltava 2 dias pra receber o resultado do exame mesmo com meu pedido de urgência.
- Bom dia Amor - Angra tá no porão da minha casa amarrada em uma cadeira.
Poderia pegar pesado com ela?
Poderia só só faço isso por em algum lugar existe um pouco de bom senso e dignidade.
Nunca machuquei uma criança em toda a minha vida, acredite tem pessoas que pagam pra que você mate uma criança.
Essa é a única razão pela qual ela ganha refeição 3 vezes ao dia, a única coisa que não me faz ir longe demais com ela.
Ela não parecia mais a mulher linda de 3 meses atrás, estava em um estado deplorável.
- Você vai se arrepender Terror - nada que venha de pessoas como Angra me surpreende mais.
- Você tá me ameaçando? - dou um tapa na sua cara e vejo sangue sair da sua boca.
- Eu vou sumir com essa coisa e você não vai me achar e só talvez eu deixa isso na lixeira mais próxima - eu sabia que o filho não era meu mais me dava nojo ouvir ela falando isso de um bebê.
- Você não séria capaz. - ela começa a gargalhar.
- Eu tive coragem de deixa você me toca, sabe o que eu senti quando você me tocava? - não respondo. - Nojo pensei que você fosse ficar feliz com a possibilidade de ser papai e que você me daria uma vida de rainha mas não estou presa aqui - eu não sei o que doeu mais meu ego ou a possibilidade do filho ser realmente meu.
- Como você consegui - ela sabia do que eu tava falando.
- Simples camisinha furada e período fértil é um truque velho - e lá estava o sorriso de vitória nos seu rosto.
- Quando o bebê nascer vamos ver até quando você vai sorrir- saiu do porão.
Falo assim que abro a prota do escritório e encontro ele afundado em meios aos papéis.
Nunca vi uma pessoa tão dedicada a papéis como ele.
- Olhe ela - ele balança a cabeça - Vou resolver uma assunto com Bravo não pretendo demorar - tudo com ele é difícil Não deixe a vadia te enganar - sinto que estou cada vez mais perto de matar o canário de Bravo.
Saiu de casa pego meu carro vou ao encontro de Bravo, preciso saber se ele ainda vai interferir no meu trabalho ou se eu posso cobrar a dívida.
Eu sou responsável pelas cobranças e assassinatos e 50% de tudo é meu, não vou ter lucro se Bravo não me deixa pegar a menina se não paga em dinheiro paga com a vida.
- Terror- Bravo tá sentado no seu escritório.
- Bravo - ele manda eu me sentar.
- O que você quer - ele sabia muito bem o que eu queria.
- Quero minha minha dívida - eu quero a menina.
- Terror - ele vem com aquele tom de reprovação.
Como se fosse um maldito pai.
- Eu vou ficar de olho na menina é melhor Gabriel aparecer Bravo, ninguém que me deve ficou vivo pra dizer como foi a sensação. - saio do seu escritório e volto pra casa.
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Terror - Série Bravos [L1]
Chick-Lit1° Livro da Série Bravos O que vocês fariam se sua irmã aparecesse na sua porta com um bebê? A partir da aquele dia a minha vida mudou drasticamente larguei tudo pra cuidar daquele bebê que logo depois se tornaria a minha vida. E se depois de 3 ano...