Capítulo 68

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PDV. Marília

Eu deveria ter desconfiado, estava bom demais pra ser verdade era o emprego dos sonhos pra uma pessoa desesperada como eu.

Quando a fazendo foi vendida me senti sem rumo com medo do novo proprietário demitir os antigos funcionários.

Só precisava cozinhar pra um batalhão com direito a um salário gordo e moradia, mas também tinhas suas regras estranhas como não sair da fazenda e sem comunicação com o mundo lá fora.

Até parece que eu tinha alguém lá fora precuapado comigo.

Sempre fui sozinha desde que me entendo por gente sempre estava sozinha.

E por que não aceitar?

Não iria me precupar com aluguel e comida, o emprego era por tempo indeterminado mais só pelo salário com 2 meses eu conseguirá me manter por 4 meses lá fora.

Deveria ter desconfiado quando cheguei na fazendo e vi toda aqueles homens armados.

O que a gente não faz por desespero em?

Estava precisando de dinheiro quase indo morar na primeira praça da cidade e do nada surgiu esse emprego não vou me fazer de aanta e fica escolhendo, aceitei e pronto.

Simples assim e seja o que Deus quiser.

Eu via os olhares dos homens em cima de mim quando eu estava andando pela fazenda principalmente quando andava a cavalo.

Tinha medo não vou mentir a casa só tinha homens e a única mulher que estava lá todo mundo ignorava ela como se tivesse alguma tipo de doença contagiosa.

Pobre Angra sozinha naquela casa com Anthony sempre na sua cola controlando o que ela fazia.

Não nego suspirei por ele pelos cantos da casa, pela fazenda inteira pra ser mais clara mais ele parecia não me notar.

Tenho certeza que já ouviram aquele ditado se conquistar um homem pelo estômago e descobri que ele gosta de bolo de cenoura com chocolate.

E advinha quem faz o melhor bolo da cidade?

Ele sempre falava comigo mais não era com as mesma intenções que a minhas, não me pergunte como mais Anthony fazia todas as compras da casa ele era o único que tinha permissão pra sair da fazenda e fazer ligações.

E ele já sabe até o absorvente que eu uso e quando tô de TPM, porque não casar né gente? Olha o nível de intimidade.

Ele comprava tudo pra todo mundo desde coisas de higiene pessoal até peças íntimas.

Nada de entregadores nem os Correios passava aqui nesse lugar esquecido por Deus.

Mais eu aceitei o emprego.

Não vou dizer que não tiver alguns problemas com os homens da fazenda, séria mentira mas nada que uma ajoelhada nos países sub-desenvolvidos não resolva mas passei a trancar a porta do meu quarto.

Até o dia que decidi ir na cozinha fazer um lanche, descobri quem comia todo o presunto e ainda ganhei uma bela foda.

Anthony deveria ser considerado um crime, sabe cada ponto de prazer e te faz sentir amada como nunca.

E todas as noites ele vinha pro meu quarto e fazíamos o que ele sabia fazer de melhor.

Pelo menos era isso que eu achava até descobrir que Anthony faz parte de uma facção criminosa conhecida em todo Brasil e procurada por Deus e o mundo.

E devo admiti ele faz muito bem o trabalho dele, mais o sexo com ele ainda continuaria sendo uma das sete maravilhas pra mim.

Mas não consigo aceitar assim tão fácil como Angra aceitou, tudo bem que a vaca da irmã dela usou seu nome mais ela não fugiu nem protestou isso pra mim é aceitar.

Mais pelo jeito que ela falava do "marido" dava pra ver o amor que ela sentia por ele mesmo depois de tudo que ele faz pra ela.

Tinha recebido alta do hospital, não foi nada muito grave só tinha levado uma pela bancada na cabeça e apagado por dias.

Mais como Anthony é rei do exagero obrigou o médico a fazer um exame mais detalhado pra saber se eu estava realmente bem.

Até parece que um murro no olho e motivo e uma coronhada pra uma morte cerebral ou um infarto fulminante.

Angra já tinha comentando que ele é protetor mais eu não pensei que fosse tanto.

Aceitei Anthony no quarto só pelo medo que eu fiquei durante todo aquele tempo no cofre.

Tive medo de perder ele, sabia como tudo isso entre nós iria acabar e como sempre eu me machucaria, ele iria pra casa voltaria a fazer sei lá o que em faz em Alagoas.

E eu continuaria sobrevivendo aqui como sempre tentei antes de conhecer ele.

Mais alguma coisa tinha mudado, eu amava Anthony mais essa vida de tiros e sequestros não é pra mim queria uma família normal.

Fala a pessoa que nunca teve família.

Nada me prendia aqui e eu não tinha motivos pra ir atrás dele e ficar com ele mas eu tinha medo, Angra tinha me explicado todo esse negócio de senhora e casamento.

Seria pra sempre para todo o sempre.

E se ele não gostasse de mim com tanta intensidade como eu achava?

E se tudo isso não passou de um joguinho pra ele?

Tinha muitos e se na história e eu precisava de uma certeza não só por mim mais por nós.

Eu deixei Anthony ir levando uma parte importante minha mas o que eu recebi em troca era valioso demais pra colocar em risco.

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LR

Terror - Série Bravos [L1]Onde histórias criam vida. Descubra agora