Não é novidade que celebridades fazem contratos de relacionamento entre si. O que Barbara Cortez - atriz e ícone da moda- e Paulo Dybala - jogador de futebol e filantropo - não esperavam era se apaixonar um pelo outro quando sempre se desprezaram.
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Barbara termina de colocar seu brinco e dá uma última olhada no espelho para garantir que está tudo certo. Seu vestido preto é um dos seus favoritos, e ela mal pode acreditar que vai usá-lo nessa situação.
Ela sai do quarto e se deparada com Paulo enroscado na gravata.
– Uma ajudinha aqui seria legal! – ele diz e ela caminha em sua direção, seus saltos ecoando pelo grande apartamento.
– Homem não presta nem pra isso mais... – ela resmunga terminando de ajeitar a gravata em um nó perfeito, surpreendendo o jogador.
– Onde você aprendeu a fazer isso? – Paulo pergunta curioso, mas Barbara lhe dá as costas e desce as escadas.
– Você não vai querer saber. – Barbara diz – Anda logo! A gente não pode se atrasar pro nosso primeiro encontro.
– Ansiosa? – Paulo indaga com as chaves do carro em mãos, abrindo a porta de casa.
– Vamos acabar com isso logo. – Barbara responde simplesmente, e os dois saem em direção ao restaurante.
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Como de costume, eles fazem o trajeto até o restaurante em silencio.
Eles odeiam isso, todo esse contrato e o que vem nele.
É como se estivessem presos em um mundo de outra pessoa sem poder controlar o que acontece em seguida.
No instante em que descem do carro suas expressões mudam para as máscaras sociais que passaram anos aprendendo. Mesmo sabendo que Barbara é uma atriz, seu comportamento em público pegou Paulo de surpresa. Uma mulher completamente diferente da que compartilha uma casa com ele, e que de alguma maneira, rouba todos os olhares para si.
Eles sentam em uma mesa nos fundos do restaurante, afastados da maioria das pessoas. Barbara sorri para o garçom – que na opinião de Paulo, estava sendo gentil até demais – quando ele lhes entrega os cardápios e se retira, dando um sorriso menos entusiasmado para Paulo.
O jogador roça a garganta e se acomoda na cadeira.
– Então... – Paulo tenta iniciar uma conversa. Ele está nervoso, não pode negar. Nunca havia feito nada disso antes.
Eles passariam uma boa quantidade de horas no restaurante... Que mal teria de iniciar uma conversa?
– Não precisamos conversar, Dybala. Apenas continue parecendo feliz... – Barbara responde com os olhos no cardápio.
Paulo revira os olhos e ri, chamando a atenção de Barbara.
– Você não vai me fazer ficar aqui por mais de duas horas sem nada pra fazer. – Paulo diz – Se isso vai funcionar, eu preciso te conhecer.
Barbara ri e demora a perceber que ele está falando sério.
– O que você tem que fazer é seguir as instruções... – Barbara assegura, e é a vez de Paulo rir.
