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(Henri)

Pois bem,finalmente chegou minhas férias...
Eu estava ansioso...
Tudo planejado...
Eu e May iríamos com meu carro que era confortável para uma viagem longa...
"Acho que você quer impressionar meu pai,chegando com um carrão desses..."ela disse e rimos.
"Eu penso em todo o sexo que podemos fazer em 6 horas de viagem...estava lendo o kama sutra e vi um site com posições sexuais pra fazer dentro do carro..."eu disse.
"Como se você precisasse ler o kama sutra..."ela brincou.
"Na verdade já que vamos ter que parecer dois irmãos e eu não vou poder nem dar um rapidinha com você atrás do galinheiro...tenho que aproveitar ao máximo,antes dos meus dois dias de celibato."falei e juntei as mãos em forma de oração.
"Estou imaginando a roupa que você preparou para ver meus pais,já que não me deixou ver..."May disse intrigada.
"Pode deixar que vou ser o genro que seus pais pediram a Deus..."falei.
"Você é..."ela disse e me beijou.
Estávamos a caminho da cidade natal de May...
Como prometi transamos algumas vezes durante a viagem...
A melhor sem dúvida foi quando ela me guiou para um sítio abandonado.
Demos uns amassos dentro do carro e depois saímos e a debrucei encima do capô.
Abaixei sua saia,abri a minha calça e meti nela...
A sensação de alguém chegar a qualquer momento me deixava com o pau cada vez mais duro...e minhas estocadas eram cada vez mais rápidas...
Meu dedo polegar foi pro seu clitóris...
May curvou o pescoço dando acesso a minha boca.
"Não deixa marcas..."ela pediu.
Virei-a de frente e levantei sua blusa...puxei seu sutiã para baixo para ter acesso aos seus seios.
Chupei seu seios até que ela implorasse para eu parar...sem esquecer de fazer meu dedo girar e girar no seu clitóris...
Dei um chupão no seu seio que sabia que ia ficar marcado.
"Aqui ninguém vai ver a marca que você é minha..."falei enquanto seu corpo tremia sendo tomado pelo orgasmo que eu estava lhe proporcionando.
Meti mais algumas vezes quando ela travou meu pau dentro dela...
Caralho...
Quando ela fazia isso era certo eu jorrar meu prazer dentro dela...
A gente estava agarrado,tremendo, ofegante e semi nu,no meio de um sítio abandonado.
"Acho melhor a gente parar num hotel e se arrumar pra não chegar cheirando a sexo na casa dos seus pais..."falei.
"Melada como você me deixou eu acho uma ótima ideia..."ela falou com aquele sorriso satisfeito depois de uma gozada boa.
Fizemos nossa última parada no hotel,transamos mais uma vez e tomamos banho juntos.
Enquanto nos arrumávamos para finalmente chegar ao sítio dos pais dela,nossos olhos se cruzaram no espelho...
Ela abriu um sorriso tão lindo que senti meu coração apertar...
Virou-se pra mim e falou que me amava...
"Vem..."minha morena disse com os olhos que mais pareciam duas labaredas de desejo.
Me aproximei dela que se apoiou em mim e sentou na bancada do banheiro...
"Quero sentir mais um pouco dessa sua barba roçando na minha bucetinha lisa..." ela disse e encostou as costas no espelho e abriu as pernas.
Apoiei suas pernas nos meus ombros e rocei minha barba nas suas coxas causando pequenos arrepios na minha gata.
Lambi sua bucetinha e minha língua girou num 8 imaginário que fez ela gemer alto.
Seu gemido me empolgava...
Chupei-me até ouvir gritinhos e May chamando meu nome...
Eu sabia que quando suas coxas travavam e em seguida suas pernas tremiam involuntariamente era porquê ela tinha chegado ao ápice.
Levantei do meio das suas pernas e peguei no seu queixo beijando sua boca e lá recomeçamos numa transa louca que quase quebrou a bancada...
Voltamos a tomar banho e a nos arrumar.
May riu das minhas roupas e nos olhamos no espelho juntos.
"E então meu noivo...pronto para conhecer meus pais?"ela me questionou me olhando pelo espelho.
"Mais do que nunca..."lhe respondi beijando sua bochecha.
Saímos do hotel e logo chegamos ao sítio,parei o carro próximo à porta.
Fomos entrando de mãos dadas...
"Ó de casa...pai,mãe..."ela chamou.
Seus irmãos pequenos vieram assim que ouviram sua voz...
Sua mãe estava vindo atrás deles secando as mãos no avental.
"Maria,que bom..."sua voz paralisou.
Seu pai entrou na sala e ela soltou a minha mão e foi na direção dele.
"Bença pai,bença mãe...esse é meu namorado...quer dizer,meu noivo Henri..."May falou e me chamou para cumprimentar seu pai.
Me aproximei e estendi a mão:
"Prazer em conhecê-lo."
E fiquei com a mão pairando no ar enquanto seu pai mantinha os braços junto ao corpo...
Seu rosto era um misto de sentimentos indecifráveis e na minha cabeça eu só me perguntava,o que estava errado...
"Um rapaz de cor,Maria?"ele questionou...
Meus olhos pareciam que ia saltar do meu rosto.
Abaixei e recolhi a mão para dentro do bolso e dei um passo para trás.
"Sim pai,este é meu noivo Henri e sim ele é negro como você mesmo pode ver..."ela disse firme.
"Depois de tantas bênçãos na nossa família...você quer nos desgraçar trazendo um negro pra dentro de casa?"seu pai alterou-se.
Ela olhou pra mim,acho que esperando o mesmo que eu...que o chão se abrisse e sugasse nós dois...
"Meu Deus,que vergonha!eu jamais imaginei que você fosse preconceituoso, pai!!!Pelo amor de Deus!É sério isso?"ela gritou.
Sua mãe pôs a mão na boca assustada...
"Pois eu não aceito!Eu não aceito um negro na minha família...e se você quer continuar fazendo parte dessa família,você vai ter que decidir...Esse rapaz de cor ou a sua família..."
Ela olhou pra mim e eu olhei pra May...
Ela viveu uma minha vida toda em função dessa família...trabalhou para o conforto e o bem estar deles...Para agora ser colocada em Xeque...
"Eu sou mulher da vida..."ela falou de repente.
"O quê?"seu pai questionou enquanto sua mãe chorava.
Peguei no seu braço e disse:
"Você não precisa fazer isso..."
Ela ignorou minhas palavras e continuou...
"É isso mesmo que vocês ouviram... puta...rameira...esse sítio,essas roupas que vocês vestem,a comida que esta na mesa...tudo comprado com dinheiro que ganhei vendendo meu corpo!"gritei.
"Não Maria,não!!!"foram as últimas palavras do seu pai,antes de cair com a mão no peito.
"Maria,ele está infartando!"foram as minhas palavras antes de correr até seu pai para tentar salvá-lo...

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