Capítulo 08

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   Heitor

  Oi, eu sou o Heitor e estou  invadindo aqui, para contar um pouco da minha história.

       Eu sempre fui um menino "cabeça"  desde pequeno e muito esperto. Cresci numa família conturbada também assim como a Lauren. Meu pai, marcelo e minha mãe helena se separaram quando eu ainda era um neném. E minha mãe me levou para morar com o novo marido dela o Renato, no caso meu padrasto, mas podemos chamar de "ele". Eu cresci num ambiente  um pouco desagradável porque minha mãe nunca esteve presente para me ensinar o que era certo ou errado, devido ela trabalhar muito, tive que cuidar das minhas irmãs ainda novo com mais ou menos 10 anos de idade, uma tinha oito e a outra quatro, enquanto minha mãe e padrasto estavam trabalhando, eles saiam de manhã  e chegavam só de noite.

    Enfim, meu padrasto  era alcoólatra e não gostava de mim, porque eu nunca reconheci ele como pai, não sei porque, mas nunca tive nenhum tipo de afeto  com ele, minhas irmãs chamavam ele de pai, eu o chamava pelo nome, acho que por isso ele não gostou muito da minha personalidade já que era forte des de pequeno, por que tive que amadurecer rápido demais para cuidar das minhas irmãs.

     Conforme  o tempo foi passando meu padrasto começou a se tornar agressivo comigo, vivia me espancando. E eu somente uma criança propícia a errar, cresci com sentimentos de raiva, ódio, tristeza  e rancor. Eu tentava falar com a minha mãe mais ela não acreditava em mim, até o momento que desisti de falar e apenas sofri calado.

     E foi assim desde que eu fui morar com ele até uns doze anos de idade, quando eu estava mais crescido e com uma mentalidade ainda mais avançada, por mais estranho que pareça mesmo crescendo com todos esses sentimentos, de alguma forma eu sempre fui uma pessoa boa com os outros, porém muito quieto e na minha, me perguntavam porque eu era tão quieto  e perfeccionista. O erro me lembrava dor, o que eu não queria mais  sentir.

    Eu nunca me envolvi com nada errado e oportunidades não faltaram, até hoje ainda me pergunto como não cresci um menino revoltado ou até mesmo entrei na vida errada, nem eu mesmo sei dizer mas, acho que eu sempre quis ser o exemplo para minhas irmãs  e se visse uma delas apanhando eu entrava na frente e apanhava, elas iam correndo para o quarto chorando, depois eu ia lá e abraçava elas com um sorriso dizendo que estava tudo bem, sei lá eu só queria que elas não passássem pela mesma coisa, se tivesse que sofrer que fosse eu. Alguém precisava proteger elas, eu pensava assim, só quem briga com elas sou eu kkkkkkkkk.

     

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