Capítulo 09

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Solidão
e
comprometimento

Na escola sempre fui aquele que sentava lá no fundo abaixava a cabeça e ficava quieto porém quando tinha tinha prova eu sempre tirava nota alta, acho que desperdicei um pouco do meu pertence ao porque não tinha muita cabeça para estudar pelos problemas em casa.

    Quando eu conseguia encontrar algo que me deixasse feliz, um jogo ou até mesmo  brinquedo, vinha aquele monstro (meu padrasto) destruir,  e eu chorava até a prender a me virar sozinho, quando eu fui perceber eu brincava com pregos e arames torcidos, eu criava bonecos pra mim e os guardava quando acabava.

     Os problemas em casa foram cada vez mais se agravando conforme  eu crescia ia discutindo cada vez mais com "ele".

     Até que nos mudamos para a rua de trás, lá  eu tomava conta de um bar que ele é minha mãe abriram. Eu, uma criança devia ter apenas uns onze anos, tomando conta de um bar sozinho, cercado de alcoólatras e maconheiros,  eu parecia um ponto branco no meio da escuridão

    Depois eles abriram outro negócio, uma banca de ovos e advinha? Novamente  me colocaram lá sozinho para tomar conta, acho que foi aí que eu descobri um potencial com matemática e comecei a me apaixonar porque eu tinha que lidar com cálculos o tempo todo além do estresse emocional e da correria, no início foi difícil mais depois eu já fazia de "olhos fechados".

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