Nem toda poesia seria capaz de descrever fielmente os delírios que tu me causa; Nem toda poesia conseguiria suprir o maldito vazio que tua ausência me provoca.
Nem toda forma de arte chegaria aos pés de transcrever essa tua imagem gentil, teus olhos transbordando calidez afável ou a simplicidade e delicadeza expressa nos pormenores do teu rosto. Talvez eu recite o teu jeito como uma canção ritmada pelo amor, feito verso ameno de um poema cansado. Mas eu não posso. Você é muito mais do que palavras ou traços.
A paixão te abriga em segredo, codificado dentre teus lábios bonitos.
Vaga, a voz propaga em melodias de baixo tom, o murmúrio que me convida sutilmente a enxergar você. Alma. Eu não te via, mas agora te aprisionar em minha mente evita a fuga da sensatez.
Porque querido, é graças a ela que o amor não me escapa. É graças a ela que teu passo me induz.
A verdade é que me vejo submersa, afogada entre as incansáveis ondas de viver tanto tempo longe de mim. Me perdoe caso minha complexidade te atinja sem querer, é essa mania tosca de tentar equilibrar tudo de mim na traiçoeira linha tênue do vou ou fico.
Tu será feliz. Será feliz.
Porque abraça a si mesmo, mas eu... Não. Disso você não precisa saber.
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Bordô, JM
Poetry❝ Você foi o único capaz de me ler quando todos te gritavam que eu era indecifrável. ❞ cr:. pjmgarden twt: pjmfwgarden capa: @Palletofyou ♡ ↠Contos e textos sobre Park Jimin; ↠Plágio é crime;
