Tension

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Ruggero:

Me pergunto se Karol sempre teve esse sorriso presunçoso ou se desenvolveu com o tempo, pois se foi a segunda opção, ela desenvolveu muito bem. O sorriso é a mistura perfeita de diversão e sensualidade, ela podia não ter dito nada, apenas me olhado e sorrido como está fazendo agora que eu saberia exatamente o que ela quer.

E, não posso mentir, o que quero também.

As imagens de nossa noite juntos voltaram como mil vezes na minha cabeça. Por mais que eu tentasse pensar em outra coisa, não consegui. Suspirei em derrota e o sorriso dela aumentou.

Não adiantava pensar. De todo modo, eu não ia seguir o que a minha cabeça estava tentando me avisar. Mas, antes de deixar que minhas vontades tomassem conta de mim, pergunto:

— Você pensa antes de fazer as coisas?

Ela revira os olhos, mas seu sorriso não se desmancha.

— Por meio segundo, talvez — os braços dela envolvem meu pescoço e nossos corpos se chocam. Esse banheiro vai acabar explodindo — pensar é cansativo.

Então as palavras acabam e nossas bocas se unem. O beijo não tem uma única pitada de gentileza. É intenso, Karol explora minha boca com sua língua e comanda absolutamente tudo, principalmente após tirar uma das mãos da minha nuca e colocar no meu rosto, segurando-o para limitar meus movimentos. Deixo que ela faça isso e me concentro em outras coisas, como tocar ela novamente. Minhas mãos vão até sua cintura e a toco por debaixo das roupas, ela estremece com o toque da minha mão quente contra sua pele gelada. Não faço ideia de onde ela pode ter se enfiado para estar fria por debaixo das roupas e, nesse momento, não me importa.

Subo minhas mãos até seus ombros e tiro seu casaco, jogando-o no chão. Karol me empurra levemente para trás, fazendo com que eu entre no box. Ela sorri ainda me beijando quando ficamos embaixo do chuveiro e a água morna começa a nos encharcar, não posso evitar sorrir também. Cada vez mais estou convencido de que Karol é meio louca e o pior é que gosto disso.

Solto sua boca para poder tirar sua blusa, é um pouco difícil, pois está molhada, mas consigo me livrar da peça. Vejo o resto da tatuagem na sua costela rapidamente antes de ouvir sua risada e ter seus lábios pressionados contra os meus outra vez. A boca de Karol se move avida contra a minha, ela chupa minha língua e morde meu lábio, mas nada parece sacia-la. Rodeio seu corpo com meus braços e a puxo contra mim, fazendo com que minha ereção fique mais que visível contra sua pele, ela apenas sorri contra minha boca e depois desce seus beijos para meu pescoço. Sei que o calor do meu corpo não tem nada a ver com a água quente caindo sobre nós. Minha pele está febril e o que ela faz no meu pescoço, deixa cada vez pior. Solto um gemido e aperto sua cintura mais forte do que eu esperava, sinto um gemido abafado próximo a minha orelha.

Karol me encara sorrindo travessa mordendo os lábios.

— Você gosta de deixar marcas, não?

—Desculpa — digo no mesmo segundo.

Ela se aproxima e diz, com a boca próxima a minha:

— Você me ouviu reclamar?

Ela é louca.

Eu sei.

Gosto disso.

Também sei.

Sorriu e balanço a cabeça de forma negativa antes de beija-la novamente.

Em poucos minutos e com um pouco de dificuldade, nossas roupas são descartadas. Encosto Karol na parede atrás do chuveiro, desço minha mão até sua vagina e a penetro com dois dedos, ela encosta a cabeça na parede e geme auto. Beijo seu pescoço enquanto a estoco com os dedos. Distribuo beijos, lambidas e alguns chupões pelo seu pescoço e colo enquanto seus gemidos ficam cada vez mais auditivos; eu os adoro. Quando demoro para voltar meus dedos para dentro dela, ela leva seus quadris de encontro com a minha mão. Solto uma risada fraca, mas como estou com a boca contra o peito dela, Karol a sente e solta um grunhido de raiva, mas esse se transforma em um gemido quando toco seu clitóris.

There's Nothing Holding Me BackOnde histórias criam vida. Descubra agora