7 dias se passaram desde que o JiMin e a InHa se encontraram.
O celular da InHa estava desligado.
JiMin havia ligado inúmeras vezes, ido até o restaurante diversas vezes e ficado na frente do dormitório da universidade por horas durante 7 dias.
Ele não tinha notícias da InHa. Não tinha coragem de ligar para a SeRi e perguntar, correr o risco de expor o amor deles.
Os meninos se encontraram para mais uma reunião. Todos acelerados pelos eventos ocorridos com o JungKook em Jeju, o misterioso assassino que o seguiu até a ilha, o tiro, e a aliança da empresa do TaeHyung com a Royal Financials, da SooMi.
— Como estão as coisas na América, hyung? — TaeHyung perguntou ao NamJoon.
— Já temos inúmeros patrocinadores por lá. Os negócios estão indo bem! — O mesmo garantiu. Nem isso os animava.TaeHyung estava focado no trabalho, como todos. Exceto pelo JiMin. JiMin estava preso a última noite que esteve com a InHa e se repreendeu por todos os erros. Olhava para longe, mordendo as cutículas de ansiedade.
— JiMin! — TaeHyung chamou sua atenção.
— O quê?
— Pela quarta vez... — Ele suspirou. — Já descobriu que tipo de extrato clandestino estão fazendo na conta da empresa? — Alguém roubava o JiMin há muito tempo e tudo era muito confuso para ele.
— Eu vou descobrir. — JiMin disse, voltando a roer as unhas.
— Deve se apressar ou... — TaeHyung dizia.
— Eu disse que vou descobrir! — JiMin levantou o tom.Todos ficaram quietos. TaeHyung o encarando seriamente. Triste. A paz fazia falta entre eles, todos estavam mal, mas ninguém estava gritando com o outro como o JiMin havia feito.
Nenhum deles queria alterar-se porque anunciaria uma desordem e era isso, de longe, o que queriam. Eles queriam uma desordem, uma brecha, uma fraqueza.
— Não é como se os problemas de minha empresa fossem da sua conta, TaeHyung. Você não é dono dela, somos aliados! — JiMin disse. — Comprou os bens dos garotos, não os meus.
— Ya, JiMin-a! — NamJoon o repreendeu.
— Aish... — JiMin levantou-se, saindo da sala.Bateu a porta atrás dele. Estava triste. Extremamente triste e ansioso por tratar os garotos daquela forma e passou longe de sua mente pedir desculpas. JungKook foi atrás dele.
— Hyung!
— Me deixa em paz, JungKook!
— O que deu em você? — JungKook o empurrou no ombro.
— Eu estou bem! — JiMin respondeu, fortemente.JungKook levou a mão ao ombro, onde os pontos que a bala que o atingiu o presentiu.
— Eu estou bem. — JiMin respondeu, mais baixo.
Ficaram em silêncio por algum tempo. JiMin encarando o ombro do amigo, imaginando quantas dores haviam ali, concluindo que a dor daquela bala jamais seria comparada a dor que sentia por ter deixado a mulher que amava longe dele.
— Sinto falta do JungKi. — JiMin lamentou. Omitiu. Queria investigar mais sobre o paradeiro de Lee InHa. — Ele está bem?
— Está com a InHa. O que deu em você, hyung? — JungKook estava preocupado, mas aquele nome o cegou.JiMin o encarou. Seus olhos se alinharam, cerrados, cortando sua íris quase na metade. Ao sair o nome dela da boca dele após tanto tempo apenas preso na mente do JiMin gerou uma mistura de pavor e saudade extrema da garota. Mas ele também tinha raiva. Suas mãos tremiam, e os cantos de seus lábios também.
— Está com a InHa? — JiMin sentiu um peso em seu coração.
— É... ela viajou e levou o JungKi. Qual o ponto disso, hyung? — JungKook, confuso, perguntou.
— Só... Sinto falta dele. — JiMin transpareceu uma voz chorosa, mas nem se deu o trabalho de impedir que esta saísse. Logo abraçando seus braços, como se tivesse calafrios. — Ya... onde ela o levou?
— Estão em Incheon, ela tem família por lá. — JungKook disse, juntando as sobrancelhas. — Quer que eu ligue para ela? JungKi vem e...
— Ela te atendeu?
— Claro! JiMin, o que deu em você?!
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DESIRE | *• PJM •*
Fanfiction[QUARTO LIVRO DA SAGA POWER - BOSS] Park JiMin, um dos CEOs mais poderosos do país, não pretendia arriscar tudo como Jeon JungKook havia feito. Por ele, permaneceria tudo como sempre foi. A única coisa que ele não esperava era que sua permanência e...