이십이 - happiness desire

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JiMin acordou abraçando a InHa na manhã seguinte. Eles encaixavam-se tão perfeitamente. Park Jimin levantou-se da cama e fora tomar um banho. Não demorou muito para a garota acordar também.

Ela espreguiçou-se na cama e lembrou da primeira vez que acordou ali. Logo, lembrou-se da voz do JiMin sussurrar em seu ouvido um "eu te amo, Lee Inha". E eles sabiam que era um possível amor genuíno.

Isso fez a InHa sorrir, mas suspirar pelo medo. JiMin voltou ao quarto. Eles se encararam e ele baixou o olhar. Abriu o guarda-roupa. Estava com medo.

— Estava pensando em comer fora, o que acha? — Ele disse, encarando suas roupas no guarda-roupa. Reparando muito mais na textura de suas roupas, como nunca antes.
— Acho perfeito. — InHa não queria que ele ficasse sem jeito perto dela.

Queria que tudo funcionasse como sempre e ignorasse as partes que ambos ainda deveriam explorar mais. Ter a chance de ter certeza.

— Eu estava pensando em Paris. — InHa deitou-se, fazendo o JiMin rir.
— Quando eu disse fora, eu quis dizer fora de casa, não do país! — Caminhou até ela, rindo.
— Deveria ter especificado antes de eu ter criado expectativas dessa forma. — InHa riu.

JiMin deitou-se ao lado dela, a encarando, um sorriso sem dentes no rosto.

— Podemos ir até Paris quando o Hyung aparecer. — JiMin deu de ombros.

InHa deixou seus ombros caírem novamente.

— Ya! Assim não vale! — InHa ameaçou o empurrou levemente.
— Quando tudo isso acabar, então? — JiMin afastou alguns fios de cabelo do rosto dela. — Pode escolher um lugar mais perto?
— A SeRi e o JungKook viviam naquela café próximo a HaNeul.
— Jeon JungKook? — JiMin cerrou os olhos. — Wow... quer ir lá?
— Não. Mas... poderíamos ter algo assim. Um lugar... nosso.

JiMin a encarou, sério. Assentiu. Ele amara a ideia. E era esse seu medo. Se algo desse errado novamente, se sua vontade de amar não fosse ouvida, qual rua ele teria de evitar?

— Podemos... então. — JiMin disse.
— Está tudo bem? — InHa.

JiMin assentiu. InHa dedilhou o abdômen do garoto. Parou na toalha presa em seu quadril.

— Podemos jantar fora... na varanda?

JiMin riu. Bagunçou os cabelos da InHa. Ele já estava sobre ela, segurando seus braços finos com uma mão e fazendo cócegas com a outra. Que tipo de relação eles tinham? Não era apenas sexo. Estavam ambos, quase despidos— InHa apenas escondida nos lençóis e JiMin, enrolado em sua toalha— fazendo cócegas no outro. Fazendo o outro rir alto.

A casa do JiMin nunca esteve tão repleta de risadas em toda sua duração. A vida do JiMin nunca esteve tão lotada de sorrisos e felicidade em toda sua duração. Ele perguntava-se até quando duraria isso?

Isso o fez beijar a InHa. Em desespero. Com medo. Não era saudável, esse sentimento era perigoso, mas ele só queria beija-la.

— O que deu em você? — InHa riu entre o beijo.
— Eu não quero ir para o trabalho hoje.

InHa o encarou. Seus grandes olhos. Seus lábios bem contornados. Seu pequeno nariz. O queixo pontiagudo.

— Deve ir. — Ela disse, colando as testas deles. — E quando voltar... vou continuar aqui. E quando for dormir, vou dormir ao seu lado. E se não conseguir dormir, eu vou te amar a noite toda. Mas não me deixe atrapalhar sua realidade.

JiMin ouviu bem aquilo. Encarou seus olhos brilhantes. Assentiu e se foi.  Aquele foi o dia que não durou muito.

A InHa passou o dia no restaurante, esperando cada segundo do dia passar com mais e mais vontade de ver Park JiMin. O mesmo com Park JiMin, mas, para ele, passou tão rapidamente. Talvez porque esteve a todo segundo muito ocupado. A noite chegou para ambos e InHa estava para sair do restaurante quando sua omma ligou.

DESIRE | *• PJM •*Onde histórias criam vida. Descubra agora