UM: "Debaixo da chuva"

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Thomaz Christopher Righter De La Cruz terminou com uma estocada forte e um gemido alto, enquanto se derramava dentro daquela dama que ele sequer sabia o nome

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Thomaz Christopher Righter De La Cruz terminou com uma estocada forte e um gemido alto, enquanto se derramava dentro daquela dama que ele sequer sabia o nome.

– Uau! O senhor é como um animal! – A mulher comentou em um tom sedutor demais, enquanto Thomaz descansava em cima dela, soltando a respiração ofegante contra seu pescoço fino e delicado.

Ele tinha acabado de voltar de Bristol, onde, há cinco dias atrás, acontecera o casamento de sua irmã com o marquês do mesmo. E a primeira coisa que fez ao chegar em West Sussex foi entrar direto no primeiro clube que viu no caminho – mesmo sendo madrugada – e já não fazia ideia de quanto tempo estava ali. Mas não se importava. Na verdade, amava tudo aquilo.

A melhor coisa que seu pai fez foi mandá–lo sozinho para West Sussex como seu visconde. Agora Thomaz Righter era conhecido como o famoso, aproveitador, libertino – e o que ele mais gostava – e sedutor visconde de West Sussex e futuro conde do mesmo. Não que ele não cumprisse com suas obrigações, como as cansativas reuniões do Parlamento na Câmara dos Lordes. Mas só de estar sozinho e poder fazer o que quiser sem medo de repreensão da parte de seus pais... Ah! Tinha vida melhor que aquela? Ele imaginava que não.

Ele se levantou e começou a vestir as roupas.

– A senhorita bem sabe que eu não queria, mas infelizmente preciso ir. Já passam das seis da manhã e tenho que acordar às oito.

Santo Deus! Só de pensar naquilo lhe doía o pâncreas.

Thomaz foi até a mesa de cabeceira e se serviu de mais um copo de gim, tomando tudo numa golada só. O líquido âmbar desceu queimando a garganta até o estômago, fazendo–o fechar os olhos e trincar os dentes em uma careta.

A mulher se levantou da cama com o lençol ao redor do corpo, tapando sua nudez, e se aproximou de Thomaz sensualmente. Ela o pegou pela lapela da camiseta e o puxou para perto.

– Só mais uma vez. Eu imploro. – Ela dizia em seu ouvido. – Aliás, está caindo uma torrente lá fora. Fique até a chuva passar, pelo menos. Ainda não fiz tudo o que pretendia com você, milorde.

A última palavra foi mais uma provocação que um gesto de educação, pois a moça a pronunciou mordendo os lábios.

Olhando–a daquele jeito, de como ela o provocava, de como ela ficava sexy somente com os ombros desnudos, a vontade de Thomaz era realmente puxar o lençol de seu corpo e levá–la para cama novamente para mais uma rodada de adrenalina. Todavia, era desapontador saber que não podia. Faltava menos de duas horas para mais uma das intermináveis reuniões, e ele não podia chegar lá acabado nem bêbado e desmoralizar com a imagem da família.

Se bem que bêbado ele estava, mas nada que um cochilo de meia hora não resolvesse.

– Sinto muitíssimo, bela dama. Vamos repetir isso algum dia, pode ter certeza disso. Mas é que agora realmente não dá.

O Poder da Sedução [PAUSADA]Onde histórias criam vida. Descubra agora